Monday, August 04, 2008

escarros eléctricos

O investimento em carros eléctricos tem duas grandes implicações, o que faz com que as políticas governamentais o tratem ainda com desconforto: seca a receita fiscal que o sector automóvel garante ao Orçamento do Estado e exige outros investimentos a montante, nomeadamente na rede eléctrica, de modo a garantir que a energia fornecida às baterias é também limpa e não produzida a partir do carvão e do gás natural.

Quantos mais carros eléctricos circularem, menos o Estado cobra em Imposto sobre Veículos (os carros eléctricos estão isentos) e Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (não usam combustíveis fósseis), responsáveis por cerca de 10 por cento das receitas fiscais totais.


(no público de hoje)

Visto isto entendemos muitas coisas...
-porque é que nas cidades portuguesas é fundamental o trasporte próprio e não há interesse em que haja transporte público de qualidade.
-a pressão nas inspecções de veículos e regulamentações apertadas para obrigar à troca constante de carro constante.
-o desaconselhar de motos: bem mais económicas, versáteis e menos consgestionantes do transito.
-as estradas miseráveis que só ajudam a acelerar o desgaste do parque automovel.
-o culto social de carro é prestígio.
-a crença instituida de que carro com 4 anos é velho.

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