O La Vanguardia dedica hoje uma página ao acordo ortográfico luso-brasileiro.
É o português de portugal que se aproxima ao português do brasil e não ao contrário. As línguas evoluem à proporção da sua utilização é normal que lá se dê mais corda à língua.
Por outro lado, basta abrir uma edição do inicio do século (qualquer livro herdado dos avós) para estranharmos a ortografia, assim acontecerá com os nossos netos, tudo igual portanto.
O meu desconforto sobre esta questão (que já ouço discutir desde tenra idade) é: quem está a pôr entraves à livre circulação de edições portuguesas no brasil e vice-versa? Não seria mais facil abolir entraves económicos do que fazer revisões a idiomas e leia quem lhe apeteça ler!! Por mais 'p' que tirem em 'adoptar' e 'c' em acção o problema residirá na muqueca e no sarrabulho, ou seja, ou se conhece o conceito, ou não se chega lá. E se dizer rapariga está interdito de um lado e bem visto de outro, haverá indicações aos redactores para que contornem estes conceitos?
Lembro-me de uma rapariga brasileira que conheci aqui em Barcelona e que trabalhava para uma empresa no Brasil e em Portugal e dizia:
- o Brasil é muito burocrático, mas portugal é formal e burocrático, não chega só o papel azul de 25 linhas, mas tem que ter Ex.mo Sr Prof. Dr. se falha aí está tudo f*dido!
Se fosse eu, faria a limpeza na caixa e não no conteúdo.
Nem concerto nem cinema com dicionário nas pernas..
Panaméricas
De Áfricas utópicas
Túmulo do samba
Mais possível novo
Quilombo de Zumbi
E os novos baianos passeiam
Na tua garoa
E novos baianos te podem
Curtir numa boa...
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1 comment:
Portugueses sem colhões.
Escritores paneleiros e prostitutos
Ministro da cultura de mamada fácil.
Mulherzinhas estéricas.
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