Wednesday, August 22, 2007

"Meu pobre Portugal, há 800 anos a resistir às seduções de uma Espanha irresistível"
Miguel Torga

(citado por Manuel Alegre na inauguração do monumento ao escritor em Coimbra)

e acrescenta:
"o iberismo de Miguel Torga não põe em causa aquilo a que ele chamava a sua pátria cívica, nem a viabilidade e independência de Portugal, que é um dado adquirido".

>>


Monday, August 20, 2007

Adéu Xirinacs

BEM VINDOS

Estávamos todos à vossa espera...

A ver se um dia destes fazemos uma sardinhada ou similar do blog, que lhes parece, "companys"?

Alguns ainda nem sequer fomos de férias, mas não se preocupem, alguma coisa boa de aí há de sair.

Aproveito para juntar aqui, para os que, como eu, se sentem ligados a esta nova pátria escolhida, a carta de despedida do grande lutador Lluis Maria Xirinacs...

"En ple ús de les meves facultats
marxo
perquè vull acabar els meus dies
en la soledat i el silenci.
Si em voleu fer feliç
no em busqueu.
Si algú em troba
li prego que,
estigui jo com estigui,
no vulgui ell pertorbar
la meva soledat
i el meu silenci.
Gràcies!



ACTE DE SOBIRANIA

He viscut esclau setanta-cinc anys
en uns Països Catalans
ocupats per Espanya, per França (i per Itàlia)
des de fa segles.
He viscut lluitant contra aquesta esclavitud
tots els anys de la meva vida adulta.
Una nació esclava, com un individu esclau,
és una vergonya de la humanitat i de l’univers.
Però una nació mai no serà lliure
si els seus fills no volen arriscar
llur vida en el seu alliberament i defensa.
Amics, accepteu-me
aquest final absolut victoriós
de la meva contesa,
per contrapuntar la covardia
dels nostres líders, massificadors del poble.
Avui la meva nació
esdevé sobirana absoluta en mi.
Ells han perdut un esclau.
ella és una mica més lliure,
perquè jo sóc en vosaltres, amics!

Lluís M. Xirinacs i Damians
Barcelona, 6 d’agost de 2007"


Grácies company, un dia viurem en país lliure....


Enfim, voltamos de férias e tiramos os blogs das ferias, continuam muitos telemoveis indisponiveis sinal que os donos ainda calçam chinelas além-fronteiras.

Contam-nos que por aqui o verao catalao foi fraco, e estranham-nos a cor da pele, esperando que descrevamos um destino exótico trans-atlantico, mas nao, fomos só ali.

Nos próximos dias tudo irá voltar ao normal (ou ao anormal conforme a perspectiva), o metro passará a ir mais carregado, o bronze mais apagado, os colarinhos mais apertados, e esta vontade cruel de nao querer trabalhar ir-se-á desvanecer e sorriremos complacentes ao computador e ao girar da colher na pasta do fim do dia, anseando o sábado para descanso.