Saturday, December 30, 2006


design Eduardo Brito

Thursday, December 21, 2006

Diferenças entre os dois países













 PortugalEspanha
Taxa de crescimento da população3,60%5%
Esperança de vida à nascença74,9 anos76,7 anos
Taxa de casamentos (por mil habitantes)4,75,1
Nascimentos fora do casamento29,10%25,10%
Idade média da mãe ao nascimento do primeiro filho27,529
Despesa pública em educação5,6% do PIB4,3% do PIB
Abandono escolar38%32%
Doutorados por mil habitantes3819
Mulheres a estudar no ensino superior65,90%57,70%
Mulheres doutoradas54,70%47,50%



in público 21 Dezembro - estudo do instituto de estatística

Os votos desta Casa

A todos os colaboradores, leitores, futuros leitores, críticos, comentadores, não comentadores, amigos, pouco amigos, indiferentes, diferentes, cristãos católicos e ortodoxos, judeus, xintoístas, islamistas, panteístas, politeístas, monoteístas e demais credos, nacionalidades e afins: BOM NATAL! FELIZ NAVIDAD! BON NADAL! MERRY CHRISTMAS! JOYEUX NOEL! SHANA TOVA! BUNAS FIESTAS!

O Natal da Casa de Portugal em Barcelona

O último a bazar que apague a luz.

Friday, December 15, 2006

Trajes típicos da região

Caganer Catalão versus Campino Ribatejano









Thursday, December 14, 2006

Livraria portuguesa para crianças é inaugurada em Barcelona

A Livraria Pretexto, que iniciou em 1966 as suas actividades em Viseu, abriu, numa das ruas mais movimentadas de Barcelona, o seu quarto estabelecimento comercial, aqui vocacionado para o público infantil e juvenil.

notícia >>

Onde está? Alguém a viu?

Wednesday, December 13, 2006

Soares, Saramago, Mayor Zaragoza, Pujol y Maragall piden que Europa corrija su papel en el mundo

El ex presidente portugués Mario Soares, el escritor José Saramago, el ex director general de la Unesco Federico Mayor Zaragoza y los ex presidentes catalanes Jordi Pujol y Pasqual Maragall coincidieron hoy en alertar sobre la necesidad de que Europa corrija su papel en el mundo.

La ley obligará a alquilar los pisos que lleven más de dos años vacíos

A notícia é esta e vem munida com esta fotografia.
Sim, mas o que é que fazem os dois impares da foto no meio desta trama? Será uma questao puramente estética? Terao vindo dar conselhos imobiliários aos catalaes? Quererá Saramago encontrar inspiraçao nos corredores da Generalitat ou vê em Carod a personagem dum próximo romance?


 El presidente Montilla y Carod-Rovira, con el expresidente portugués Mário Soares y el escritor José Saramago, ayer en Barcelona. Foto:  RICARD CUGAT
El presidente Montilla y Carod-Rovira, con el expresidente portugués Mário Soares y el escritor José Saramago, ayer en Barcelona. Foto: RICARD CUGAT

Monday, December 11, 2006

Entre o punk de 77 e a Ibiza dos nossos dias...

...vai apenas um pequeno passo!

Thursday, December 07, 2006

Estrella Damm Primavera Club 06 - Um balanço interessante

Primeira edição da versão de Inverno do já consagrado Primavera Sound com boas perspectivas de se estabelecer como mais uma alternativa à (já de si bem preenchida) agenda de concertos/festivais da cidade condal.
Esta resenha apenas diz respeito ao segundo dia e aos três palcos situados no CCIB (Centre de Convencions Internacional de Barcelona), o que significa que as actuações de Grupo Salvaje, The Ladybug Transistor, Laura Veirs, Cat Power, Jeff Tweedy e demais artistas, terão que esperar por outra oportunidade de "escrítica pop".
Vamos por partes:

(CCIB - Estrella Damm)
19:oo - Tarántula
(Entre a viagem de metro, um bocadillo de atum e a compra da entrada... à hora marcada para o início da actuação deste grupo barcelonês não era possível a comparência do escriba destas linhas. Não sei o que se perdeu... Ficou a curiosidade.)

20:00 - Bob Log III
Concerto bizarro! Este "one-man-band" (cuja slide guitar destila notas que tanto devem ao garage punk mais cru, como ao trash-blues mais vibrante) faz juz à ideia de que não é necessária uma "orquestra" de músicos em palco para demonstrar uma complexidade de sons e ritmos, cujo resultado final é no mínimo demolidor. Aliás, os únicos "membros" apresentados já perto do final da actuação foram a mão direita, a mão esquerda, o pé direito e o pé esquerdo! E que bem que cada "um" deles cumpriu a sua performance!
O aspecto visual é também uma mais-valia da qual Bob Log faz um uso interessante: com um capacete de mota, no qual um telefone incrustado funciona como microfone, o rosto do artista fica incógnito. O resto da indumentária, aparentemente banal, traz consigo um jogo de luzes que ajudam a definir os contornos do artista. Nada descurado, portanto.
Este conceito pode ser um pouco arriscado; entenda-se: um gajo em palco com uma guitarra, um bombo e pouco mais em termos de parafernália técnica. A prova provada (neste caso para mim, que era a primeira e ansiada vez que assistia à sua actuação) é que Bob Log III é um "combo em um": faz (e de que maneira) aquilo que vários ao mesmo tempo não têm arte nem engenho de conseguir. E isto, para além de outras ilações, quer dizer bastante. Já para não falar que o cachet não tem de ser repartido!

21:00 - The Pipettes
Anos 50 nos dias de hoje. Música de verão refrescante. Vestidos com flores. Cadillacs com raparigas no banco de trás. Coreagrafias ensaiadas ao pormenor. Músicas com três minutos de conteúdo agri-doce. The Ronettes. Phil Spector... Chega de lugares-comuns retro-desfasados. Afinal a música não é feita disto mesmo? Avanços e recuos? Embrulhar e voltar a dar? "Hypes" mais ou menos artificiais? A todas estas questões as Pipettes poderiam responder com um simples esboçar de lábios. Pela parte que me diz respeito, e apesar do lado negativo implícito nestas questões, estas três raparigas inglesas de Brighton trouxeram, com o seu primeiro registo "We Are The Pipettes", uma lufada de boa disposição ao panorama da música actual (atente-se no seu vídeo "Pull Shapes").
Algures entre o indie e o pop (os fãs e/ou detractores de cada estilo dirão, porventura, que são demasiado pop para ser indie, ou demasiado indie para ser pop), as The Pipettes tiveram uma prestação (talvez prejudicada pelo horário, já que actuaram ao mesmo tempo que Cat Power) digna de profissionalismo, humor, descontracção e momentos de grande empatia com o público (no qual se encontravam fãs vindos de paragens mais distantes como Bruxelas ou mesmo Califórnia). Concerto curto (cerca de 45 minutos), mas a deixar óptimas referências para uma próxima visita. Vejam-nas, antes que o tal "hype" deixe de o ser (se é que não deixou de o ser já...).

22:15 - The Wrens
Vindos de New Jersey, deram o primeiro grande concerto da noite para quem ainda andava um bocado a ambientar-se ao recinto. Conseguiram chamar mais público para junto do palco, graças sobretudo a um vocalista "quase" louco (no bom sentido do termo). A sua divisa "no futuro, todos serão famosos para 15 pessoas" teve aqui um número bem mais alargado e bem mais receptivo à prestação feita pelos quatro membros que se divertiam com e como o público.
Com um início completamente Pink Floydiano, com laivos actuais de psicadelismo (escola The Mars Volta) e uma voz (aparentemente enganadora) a fazer lembrar o melhor Tom Waits, o repto estava lançado. Seria, com toda a certeza, um momento de deleite para qualquer fã de música que se preze. Ao longo da excelente prestação as vozes iam-se alternando/complementando entre o vocalista Charles Bissel (que também tocava guitarra, teclas, animava o público e o mais que fosse preciso), o outro guitarrista (Greg Whelan) e o baterista Jerry MacDonnel (cujo dueto com o vocalista principal foi dos momentos altos de todo o concerto).
Quase no final, um chamamento espontâneo de público por parte da banda para subir ao palco e fazerem, também eles, parte do concerto. Empatia total e um resultado brilhante!
Merecem ser conhecidos por quem desconhece um dos melhores grupos do meio alternativo, sobretudo para ouvintes de guitarras em aventuras mais ou menos sónicas com destino incerto.

Foram a primeira desilusão (não totalmente esperada) da noite e, provavelmente, o concerto mais fraco de todas as bandas presentes.
Portanto, não vou alongar muito os comentários, correndo o risco de ser violentamente agredido ou, no mínimo, vilipendiado por um qualquer fã da banda norte-americana. O seu pop-rock de cariz clássico não conseguiu convencer (pelo menos a mim e a uns quantos espectadores que aproveitaram para ir abastecer no bar mais próximo ou simplesmente ir ver outras vistas). Confesso que os tinha em melhor conta, leia-se audição, mas ao vivo foram uma desilusão. Talvez um mau concerto? Não creio... mas, como disse, também não vou alongar a questão.

Banda seminal do meio alternativo, sobretudo durante a década de 90, estes escoceses vieram apresentar em (quase) exclusivo a Barcelona um dos seus melhores álbuns (corrijo, o seu melhor álbum): "Bandwagonesque" (datado da longínqua colheita do ano de 1991).
Temas como "Star Sign" e "What You Do To Me" são autênticas pérolas sonoras. Um deleite para a audição. E um luxo poder disfrutá-los ao vivo!
O grupo de Norman Blake, apesar dos anos no activo (a sua formação data de 1989), demonstra uma frescura invejável comparando com muitas bandas da actualidade (talvez o nome da banda ajude...). Com uma postura em palco sóbria mas eficaz, estes senhores presentearam todo o público com uma prestação brilhante, a fazer lembrar que o epíteto de "melhor banda do mundo" (segundo Kurt Cobain, na altura ainda vivo), teve com certeza alguns momentos de duração aquando da feitura desta obra musical, que ficaria para os anais da história da música independente das últimas décadas como um marco incontornável.

02:30 - The Rapture
No espaço de pouco mais de um mês estes nova-iorquinos marcaram presença em Barcelona. Sinal de fartura ou ávida necessidade de ter por perto um dos grupos que mais fervor despertavam, para saber como resultavam ao vivo "bombas sonoras" do calibre de "House Of Jealous Lovers". A primeira destas duas aparições tinha sido no Razzmatazz e, na altura, a sensação deixada foi um misto de "eu já devia ter visto estes gajos há pelo menos dois anos" e "o novo álbum não é tão bom como o anterior, mas até se ouve... e dança bem!". Desta feita, com uma qualidade de som superior e um entrosamento perfeito entre todos os elementos e instrumentos da banda, o resultado foi claramente superior.
Com o ainda recente "Pieces Of The People We Love" em linha de destaque, os Rapture foram uma máquina bem oleada, quase em registo "live-mix", alinhando os temas de modo a resultarem como se de uma sessão dos Soulwax se tratasse.
Para os que alvitravam o fim do interesse por um dos porta-estandartes da fornada punk-funk do início de milénio, a prova dada foi no sentido inverso. Frescura dos novos temas, arranjos que dão novas roupagens mais elaboradas aos temas mais antigos, são sinais reveladores de que este quarteto ainda tem muito para oferecer nos próximos tempos. Assim esperamos.

(CCIB - Nitsa)
00:30 - DJ De Mierda
Apenas dizer que ouvi duas ou três músicas misturadas por este dj residente do Nitsa. Bom, como de costume. Técnica aliada a uma selecção cuidada. Passem pela sala Apolo um dia destes, caso ainda não tenham tido o prazer de ver/escutar este senhor dos pratos.

Apenas pude presenciar a mestria na mistura "a quatro mãos" destes dois primos suecos durante meia dúzia de temas. Não sendo uma dupla de dj's clássica (em termos formais de terminologia), esta actuação prometia sonoridades marcadamente minimais, com laivos tech-house com o prolongar do "set".
Esta presença veio provar, mais uma vez, que actuações de dois dj's ao mesmo tempo, complementando-se entre si e não atropelando-se, revela uma (quase sempre) mais-valia que não é de descurar para um público exigente.

03:00 - Superpitcher
A esta hora as actuações em simultâneo eram várias. Fazer escolhas era pertinente. E o alemão Aksel Shaufler (a.k.a. Superpitcher) foi uma das "vítimas" de pouca atenção prestada. Em todo o caso, deu para perceber que a faceta de produtor sai a ganhar em relação à de dj. Não que esta última seja má, de todo, mas há aspectos de alguma monotonia um tanto ou quanto maçadora na sua prestação atrás dos pratos, que não fazem a devida "honra" à produção de temas do calibre de "Happiness" (com a sua progressão em tons electro-pop ambiental).
A ouvir mais atentamente numa próxima oportunidade para dissipar algumas (possíveis) más interpretações.

Esta francesa (com residências mensais nos clubes parisinos Rex e Pulp, e em Barcelona no clube Nitsa, onde poderão voltar a disfrutar do seu som na passagem de 2006 para 2007), apresentou uma performance discreta mas muito eficaz, marcada pelo seu som de origem, ou seja, um techno, que tanto era devedor da corrente mais minimal alemã, como do "french-touch" do seu país natal.
Em final de noite, já com muitos corpos cansados e a pedirem outro (re)conforto, levou o público, sempre numa toada progressiva controlada, a uma despedida com classe desta primeira edição do Primavera Club.

(CCIB - Nasti)
00:00 - Art Brut
(A partir desta hora, fica desde já a ressalva: devido a problemas da não desmultiplicação de mim próprio, houve bandas e dj's que não tiveram a atenção devida.)
Não foi o caso destes britânicos. Nem podia deixar de ser de outra forma. Deram o concerto da noite e, seguramente, dos melhores de todo o festival.
Não será exagero se disser que a sua prestação foi daquelas que ficam na retina (e no ouvido) de todos os que a presenciaram. Histórico? Para mim ficam na história dos melhores concertos dos últimos tempos. Ponto. Parágrafo.
Dito desta forma, parece não haver adjectivos suficientes para descrever o que foi ver Art Brut.
Simplifiquemos, então: Half Man Half Biscuit. Jonathan Richman. TV Personalities. The Fall. Pulp. Elegância. Ironia. Falta de pretensiosismo. Canções redondas. Atitude punk. Visual "mod". Amor. Ódio. Portugal. Disneyland. CSS. Imaginário louco...
Podia continuar a desfilar nomes e referências que fizeram parte da prestação deste grupo que, se a história lhes fizer justiça, vão ser grandes! Merecidamente!

01:30 - ESG
Respeito! Estas senhoras merecem todo o respeito do mundo! As três irmãs (Renee, Valerie e Marie Scroggins, repartindo-se entre as vozes e percussões) mais a amiga Leroy Glover (no portentoso baixo), originárias do Bronx de N.Y., deram simplesmente um concerto magistral que, paulatinamente, foi "roubando" público aos restantes artistas que actuavam em paralelo.
ESG é a abreviatura de Emerald, Sapphire & Gold e, realmente, pode-se dizer que foi uma preciosidade poder assistir a tão competente desfiar de grande parte do glossário da escola funk dos últimos decénios. Não será por mero acaso que nos últimos anos, artistas dos mais variados estilos (do hip hop ao post punk) recorreram ao espólio discográfico destas senhoras como fonte inesgotável de inspiração e mesmo como material de trabalho (através de vários trechos samplados).
Poderia dizer também que o concerto foi de peso, a julgar pelo porte das artistas, mas todas elas (sobretudo a mana Marie) com um toque de classe e sensualidade que contagiaram inapelavelmente todo o público que enchia esta parte do recinto.
As palavras serão com toda a certeza parcas para descrever esta prestação única. Façam um favor a vocês mesmos e vejam um dos concertos quando puderem. O conselho é de borla e só o toma quem o quiser...

Durante a actuação deste trio (que decorria, ironicamente ou talvez não, ao mesmo tempo dos Rapture) a sensação era um pouco estranha, já que pareciam estar a fazer a primeira parte do grupo citado, mas num palco diferente. O som era bastante semelhante, as influências também; o público, esse, era em número consideravelmente menor. Numa outra circunstância, ninguém daria pela falta de uns Rapture, mais "mainstream" e habituados a públicos mais vastos... no entanto, desta vez a coisa soube a pouco, já que mereciam, sem qualquer dúvida, mais atenção por parte dos presentes no festival.
Mais um trio que veio de Brighton, tiveram no seu último longa-duraçao "Transparent Things" de 2006 o grosso da apresentação, recorrendo amiúde ao pouco aclamado "Electro Karaoke In The Negative Style" de 2003. Tal como são descritos, a sua amálgama de kraut-rock, pop e electro, merece uma atenção mais cuidada, correndo o risco, se tal não for feito, de passar ao lado de um dos projectos mais interessantes saídos das ilhas britânicas nos últimos anos.

04:00 - Vex'd
Esta dupla de londrinos que se conheceram em Bristol, fazem parte de uma fornada de bandas electrónicas inglesas que, alicerçadas em bases sonoras claramente ligadas ao grime e dubstep (as correntes sonoras mais estimulantes da actualidade vindas da Inglaterra), tendo como principais influências a IDM e algum hardcore mais old-school (em registo industrial), fizeram da sua prestação um hino ao som (bastante) distorcido do baixo. Os graves foram reis e senhores! Não aconselhável a ouvidos mais sensíveis, portanto. Quase parecia que estavam numa qualquer sala de ensaios, mas com (algum) público a assistir...
Esta é, para mim, uma dupla que ganha claramente no campo da produção e (se) perde um pouco (com muitos rendilhados demasiadamente experimentais) no registo "live".

Metade dos alemães Le Hammond Inferno (donos de uma das editoras mais interessantes no que ao pop de cariz mais kitsch diz respeito, Bungalow Records), DJ Supermarket deleitou os últimos resistentes com uma sessão condimentada com os igredientes do costume: música electrónica com raízes pop, música pop com influências electrónicas, tudo bem misturado sob a égide de um hedonismo que se adequava claramente para um final de festa. Temas claramente ganhadores (de artistas como Thomas Shumacher) foram servindo ao longo do "set" para dar um ar de loucura controlada entre o público, que respondia efusivamente a cada nova mistura vinda da mesa de mistura.
Para quem quiser adentrar-se por algum do universo deste senhor, ouçam o registo de 2005 "This Is Bungalow: A DJ Mix by Le Hammond Inferno", e ficarão com uma ideia mais clara do que aqui se falou.


A análise final desta primeira ediçao do Primavera Club é, portanto, claramente positiva, deixando antever, uma vez mais, que a próxima realização do Primavera Sound (em finais de Maio do próximo ano) será imperdível! Iremos tentar nao perder! Façam o mesmo.

Tuesday, December 05, 2006

Cat Power

Información de la reserva
Fecha de reserva: Viernes, 27 Oct 06
Número de confirmación:
Estado: CONFIRMADO

Detalles del vuelo

De Barcelona (BCN) to Lisboa (LIS)
Fecha: Domingo, 3 Dic 06
Hora de salida: 19:45
Hora de llegada: 20:35
Número de vuelo: VY5100
Terminal: B

Pasajeros



Asiento ida
Chan Marshall
7F

Datos del contacto

Check-in online

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Nuevas normas de seguridad en aeropuertos.
En el equipaje de mano sólo está permitido llevar pequeñas cantidades de líquidos. (Saber más)



Monday, December 04, 2006

Los nacionalistas piden adaptar el huso horario a Portugal

Una hora menos en Galicia

Locutores de radio y televisión deberían acostumbrarse a hacerle sitio a Galicia en la coletilla de "una hora menos en Canarias", si prosperase la petición, avalada por la militancia del BNG, de adaptar el huso horario gallego al de Canarias y Portugal, que se considera su "horario natural". Durante el debate del documento de tesis de la asamblea, se aprobó una enmienda presentada por un militante de Ourense en la que se insta al Gobierno gallego a que "trabaje para adaptar el huso horario gallego a su hora natural", que coincide con la de Portugal. Los gallegos deberían atrasar una hora sus relojes.

5 minutos com a fama

Apenas para perpetuar na memória da blogosfera o momento "groupie" da semana (e quiçá de uma vida!)... aqui fica o som e a imagem (e que imagens!) desta senhora!
E apesar dos seus 40 anos, continua bem "enxuta" (como diria um colaborador desta casa)!

Sunday, November 26, 2006

Espanhóis escrevem sobre História de Portugal

María Pilar Queralt del Hierro, historiadora espanhola que acaba de lançar “Eu Leonor Teles, A Dama Maldita”, biografia da rainha portuguesa caída em desgraça depois de trair o rei com o conde de Andeiro, tinha já lançado em Portugal uma biografia de Inês de Castro, e prepara um novo livro sobre a Rainha Santa Isabel, outra figura histórica portuguesa.
Ao mesmo tempo que apareceu nas livrarias o livro sobre Leonor Teles, a Difel lançou também “O Rei Amado” do jornalista e escritor espanhol Alberto Vázquez-Figueroa, uma ficção sobre D. Sebastião que começa no momento do seu desaparecimento na batalha de Alcácer-Quibir, em Marrocos. O que, explica o próprio Vázquez-Figueroa, este livro – que “não pretende ser um romance histórico” – faz é “aproveitar as lacunas de informação que rodeiam certos factos históricos” e “recriar livremente a história quase incrível de um rei amado pelo seu povo como nunca nenhum outro soberano o foi”.
D. Sebastião já despertara a curiosidade de outro espanhol, António Villacorta Baños- Garcia, que em Abril lançou em Portugal “D. Sebastião Rei de Portugal”, biografia de “O Desejado” (não romanceada). Por último, acaba de chegar as livrarias “A Independência de Portugal – Guerra e Restauração 1640-1680”, do historiador espanhol Rafael Valladares.
O que explica esta onda de escritores espanhóis a escreverem sobre figuras históricas portuguesas? “Portugal e Espanha viveram sempre de costas voltadas”, diz María Pilar Queralt del Hierro. “Mas a facilidade de viajar aumentou o interesse dos espanhóis por Portugal. Isso leva a retomar uma tradição que existia há séculos e que lamentavelmente se perdeu”, a de ter relatos históricos nas duas línguas.
O seu livro sobre Inês de Castro teve mais sucesso em Portugal do que em Espanha, e o de Leonor Teles está a ser lançado primeiro na edição portuguesa. Mas o que é interessante, segundo a autora, é a possibilidade de usar fontes de ambos os lados – até porque muitas destas figuras atravessam a história dos dois países.
“Em Portugal Leonor Teles desaparece quase totalmente a partir de 1384 [em 83, depois de o conde de Andeiro, seu amante, ser assassinado pelo Mestre de Avis, Leonor foge para Castela, onde é presa por João I]”, afirma Pilar. “Os seus últimos anos em Espanha encontrei-os relatados numa crónica dos reis castelhanos, não na dos reis portugueses”. Além disso, “as fontes castelhanas foram decisivas para estabelecer a data da morte, depois de ter encontrado em Valhadolid testemunhos e uma carta sobre uma visita do embaixador da corte aragonesa a Leonor Teles”.

in Mil Folhas | Público | 24/Nov/2006

Saturday, November 25, 2006

Happy Birthday Mr. Kz

Há quantos anos arquivaste esse rectângulo amarelo a que passaste a chamar dni? oito, nove...

Ontem lia numa casa de banho da Calle Robadors (que te albergou à chegada) a seguinte frase:
"Quando o teu voto for o da maioria é tempo de começares a pensar"

Foste tu?...


Sentimos que és membro honorário desta casa, não da digital entenda-se, mas da de fora que é mãe desta.

Na surpresa dos encontros fortuitos, quase sempre escassos, sempre nos brindas com belas conversas. Surpreendendo, com esse teu toque científico, como abordas temas como: a arte, o barça ou o sémen.

Recebe este aplauso excepcional comemorativo de mais uma década da tua existência.

Feliç aniversari e que rode muito cava esta noite.

Thursday, November 23, 2006

Formigão

Às vezes anseio a praia da tocha. de estar na praia e caminhar a pé para norte na autoestrada branca... ondas à esquerda, pinhal à direita, espremido entre o céu e a solidão.

Thursday, November 16, 2006

Primaveras em dezembro?

Cantam os passarinhos? Desabrocham flores no meu jardim?

Wednesday, November 15, 2006

You talkin' to me?

É já amanhã, quarta-feira 15, que "A CASA PORTUGUESA" tem o prazer de receber a visita de JORGE PALMA um dos maiors compositores/autores da canção portuguesa que estará na nossa loja a partir das 17h30 para participar duma tertúlia e apresentar o seu espectáculo que terá lugar no dia seguinte (16/11) no auditório da Fundación Caixa Cataluña na Pedrera aqui em Barcelona.

Contamos com a vossa presença!

mais info em: http://obrasocial.caixacatalunya.es/osocial/main.html?idioma=2

in A CASA PORTUGUESA newsletter


..and it went like this


Parece que a tarde esteve animada e teve direito a improvisão acústica...


G

Sunday, November 12, 2006

Desdoutorado

O professor de Relações Internacionais José Pureza defendeu ontem que a Universidade de Coimbra (UC) deve retirar o título de doutor "honoris causa" ao ditador espanhol Francisco Franco, seguindo o exemplo da congénere galega de Santiago de Compostela.

>>

Saturday, November 11, 2006

Bring back the 80s #1



No comments!

Friday, November 10, 2006

Levado ao poste

Desculpem andar quase só a par de jornais gratuitos mas sinto-me satisfeito com este formato: é cedo e o meu cérebro ainda não está para grandes cavalarias.

Por outro lado é constatação da evolução:
troca directa - ovos por trigo
venda - troca por dinheiro
venda com publicidade - troca por menos dinheiro
oferta carregada de publicidade (finais de XX -> XXI)

(há uma variação do ultimo que é «só publicidade»: flyers, lixo na caixa do correio, outdoors, telemarketing, popups, etc. Não trocam, não dão, nem vendem: quase só chateiam)

Bem, conhecida a fonte de informação entremos pela notícia:

Una bicicleta costa uns 60 euros però aparcar-la malament o cometre alguna imprudència pot sortir-li per més de 1.000 euros al seu propietari. Les sancions poden ser lleus (fins a 450 euros), greus (de 450 a 900 euros) o molt greus (de 900 a 1.800 euros).

Será um pouco mais do mesmo? cada vez que saímos de casa ter-nos-emos que precaver não dos ladrões mas dos polícias? Tudo são infracções: Proibido sentar aqui! Não circular com isto na mão! Não compres essa bebida a esses tipos! Não risques essa parede! Não andes nesse veículo!

Ao lado um Mercedes com choffer, a vida parece correr-lhe de feição, estofo de pele, climatizado, jornal aberto, perfumado, vidro ligeiramente escurecido para filtrar os raios incómodos da manhã e olhares de inveja…


Gosto de manter básica esta minha visão do mundo, mas chateia-me que me proíbam de atar a bicla ao poste… Será que é por os açucares que giram pedais não gerarem riqueza às petroleiras e termos de compensar por outro lado?

foto: abandoned bikes in NY
(continuando assim é mesmo para NY que temos que ir)