A sólo dos días de la visita a España del presidente de la República portuguesa, Aníbal Cavaco Silva, que realizará su primer viaje de Estado entre el lunes y el jueves, el nuevo semanario lisboeta Sol promete atizar un poco más una polémica eterna en Portugal con una encuesta que determina que un 28% de los portugueses estaría dispuesto "a formar un solo país con España".
Aunque el 70% preferiría no hacerlo, y un 2% no sabe no contesta, los motivos de este repentino ataque de amor por el vecino parecen claramente económicos: un 97% responde que sí cuando les preguntan si Portugal se desarrollaría más si se uniera a España. Los portugueses, además, confían en que serían tratados con equidad: en el remotísimo supuesto de que ambos países se convirtieran en uno solo, el 68% cree que los portugueses recibirían un trato de igualdad, mientras un 24% cree que serían discriminados. >>
in El País 23/09/2006
1 comment:
com a devida vénia ao autor:
"Cavaco, Obikwelu e queijos da serra - Uma recepção na embaixada de Portugal
Os portugueses no estrangeiro, entre portugueses, são muito portugueses. Funcionamos em pequenos grupos, olhamo-nos mas não nos misturamos. Elogiamos Espanha, criticamos Portugal e, no minuto seguinte, fazemos o contrário. Somos glutões pessimistas – queixas porque não havia pastéis de nata, porque os croquetes eram espanhóis. Salvou-se o queijo da serra.
O escritor Bret Easton Ellis disse que ser parte de uma realidade não implica que não a critiquemos. No entanto, quem não tem um passado português, vê-nos de uma forma distinta. Kim Stein, americana, que nunca conhecera um lugar tão português, disse: "É como uma festa de primos. São muito parecidos, mesmo nas cores escuras que usam. São um grupo reservado, menos descontrolado que os espanhóis. Andei de um lado para o outro a tocar a superfície das pessoas que parecem presas numa bolha".
Os U2 cantam que deslizamos na superfície das coisas. Mas essa é a ordem natural das "coisas" que acontecem em recepções. Deslizámos tão rápido que, quando perguntámos ao embaixador, que saía apressado para o banquente com o rei, sobre a logística e o sucesso do evento, ele respondeu com diplomacia: "O que interessa é que o Presidente esteja contente". E uns quantos portugueses continuaram a beber no jardim, falando dos portugueses, até que lhes pediram que saíssem."
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