Sunday, November 30, 2008

Re: autumn blues...

Pessoano o rico que em fingimento se veste de lúgubre quotidiano.
Poderá este whisky velho transportar alguém à tasca da aldeia onde os olhares rosnam como coldres.
Será que podemos respirar o vapor húmido do autocarro das 7 a partir do cheiro asséptico dos 24 graus AC desta redoma de tablier novo e cabedal beije. Ou tudo são a memória de sonhos de infancia revestidos de presente?

A minha única esperança - o vale a pena - é acreditar que haverá frutos que se poderão colher dos mp3s, cabelos com gel e Hi5s calientes (revestidos de futuro)! Ao menos essa é a feliz confirmação de gerações vindoras imoderadas (como compete), bem ao contrário das que rigorosamente cumpriam com as fardas à civil impostas, risco ao lado e vestidas de brandos costumes sempre dois tamanhos abaixo. O gap agridoce que é ao mesmo tempo mimado e anaclítico: na sala de aula 30 almas incadescentes com uma professora aplicando sanções redutoras acreditando piamente que o pico de gel, o mp3 e o telemovel são a prova dos cérebros definhados dos novos adolescentes. No fim da aula o TPC é via email e a pesquisa será do Wiki seguindo as últimas recomendações de Bruxelas. A stora volta a casa por engarrafamentos seguindo escrupulosamente um risco vermelho com duas bandeirinhas xadrez nas pontas no ecrã dum GPS - se não desviar o itinerário com uma ida ao Colombo "favorite" - simbolicamente tão grave ou pior que o gel ou Hi5 que são o mote às conversas iradas na sala de professores. Tempo para bebericar duma discussão tecnocrática na TV. A certeza de que se entende quase tudo é a proteina do ego e a confirmação que se percebe o que vai no mundo, baseado nesse pressuposto que jornalistas e políticos têm uma visão superior e completa.

Felizmente veio um novo Ucraniano na carrinha e obriga o resto do grupo a trocar os apupos habituais de viagem pelas conversas de tradições e hábitos do seu país. À volta para casa, o ucranias, já do grupo dá os primeiros passos na boçalidade escalada com ordinarice... -estarei a ser cretino ao dizer isto? Bom seria!

Despeço-me com um aquecedor a óleo a olhar fixamente para mim pelos seus dois interruptorzinhos cor-de-laranja...

TV espanhola (em tempos idos)

Saturday, November 29, 2008

autumn blues...

Pode ser que seja da estação, que a chuva misturada com vento cinzento faça levantar uma série de depressões.  Dizem que a crise é global e afecta a todos, e que se calhar, o melhor é fazermos a nossa encomendazinha de PROZAC para os tempos que hão-de vir. 

Por enquanto, e ainda lúcidos, apercebemo-nos que algo não anda nada bem. Pode ser que estejamos a sentir o primeiro ventinho daquela que será uma terrivel tempestade, ou pior, se calhar andamos a fumar dentro do paul de pólvora e ninguém nos avisou. Por enquanto estamos em onda “so far so good”, mas não sabemos a que distancia andamos nem quanto tempo falta para o quê, mas sente-se que algo está para acontecer.

No artigo copy/paste que posto a seguir, também já se pode cheirar esse " je ne sais quoi" em aromas raiva-contida.

A ver como será quando chegar o Inverno…


TEMPOS SOMBRIOS



Ter opinião nestes tempos de miséria não é fácil. Apetece não ter ou calá-la. A opinião é um irritante a mais em tempos em que o que não faltam são irritantes. Se é "pessimista" é depressiva. Se não é uma espécie de raio de sol por entre as nuvens, ou seja "construtiva", uma coisa que tenho muita dificuldade em saber o que é, encastra-se num ambiente já de si sombrio. Tudo é ou parece um beco sem saída, ou sem saída nos nossos tempos. Que outra coisa se pode fazer a não ser mais um artigo gloomy, sempre que se começa um "ano", ou seja, quando a rotina do trabalho já está implantada e as férias são um longínquo desejo ou uma memória que não passa das fotografias digitais, que nem servem para mostrar no emprego?

Como há-de ser de outra maneira quando o país está a empobrecer mais depressa que o costume, já estava antes da "crise", e acelerou com a "crise"? O empobrecimento nas suas várias formas, desde as mais drásticas como o desemprego até às menos visíveis como a dívida, corrói a qualidade de vida e dissolve toda a esperança. E pior ainda, para quem discute no espaço público, com o empobrecimento vai muita da independência e da liberdade, já tão escassas antes, agora ainda mais débeis. Escrever para uma sociedade que está essencialmente a ver se não perde o pouco que tem, que está virada para a sobrevivência aos seus vários níveis e que está disposta a trocar independência e complacência pelo emprego, pelas benesses que ainda tem, torna muita crítica incómoda. E, no fundo, quem pode julgar moralmente de alto este retorno sobre si mesmo, de quem tem pouco e não quer ficar com nada? Não, não são tempos fáceis estes em que o espaço público se encolhe e por isso fica mais miasmático, menos saudável, mais claustrofóbico, mais conflituoso nas minudências e menos atento às grandes questões vistas com impotência, menos sensível aos valores da liberdade e do espírito crítico. São bons tempos para os governos autoritários e para o populismo e maus para a liberdade, a independência e autonomia do espírito.

O nível de vociferação cresce, mas o do espírito crítico esmorece. As pessoas implodem, protestam, dizem coisas apocalípticas sobre "eles" e retornam a um quotidiano cansativo, pouco feliz e aborrecido. Como podia ser de outra maneira, se a maioria das pessoas vivem "vidas de merda", tão longe dos seus sonhos e dos seus desejos? Imagino uma repartição pública às cinco da tarde, coada pelo néon e cheia de papéis, já quase de noite, com trinta pessoas aborrecidas até ao limite a pensarem só na hora de irem para casa, sabendo, as mulheres mais do que os homens, que vão trocar uma repartição por outra. Sabendo que, antes de chegarem a casa, têm um longo caminho de transportes públicos, maus, lentos, sujos, nalguns casos perigosos, ou uma fila de carros que não anda e uma rádio que repete ao infinito as mesmas notícias. Imagino uma escola em que uma professora de meia idade entra na aula e olha para trinta bárbaros vestidos de igual, dizendo grosserias e obscenidades, entre telemóveis ainda vivos e fios dos MP3, entre roupa "de marca" comprada na feira do Relógio e cabelos em bico com gel, os rapazes a pensarem no wrestling e no skate e as raparigas vestidas para matar a pensarem nas fotos que vão colocar em trajes menores no Hi5. Que olhar pode ter a professora, já com várias aulas em cima, para uma audiência desatenta que a última coisa que quer saber é o que é uma raiz quadrada ou um soneto, numa sala húmida e pouco iluminada, perdida num subúrbio policiado? Imagino o que seja o desespero das contas feitas ao fim da tarde do velho comerciante na Baixa, numa loja perdida numa rua secundária, que vive do seu trabalho e de um seu "empregado", com meia dúzia de artigos comprados já nos supermercados e centros comerciais, que revende aos vizinhos que "há muitos anos" lhe compram umas coisas, mas cada vez menos. Ele olha para as cartas das Finanças que de repente começam a chegar em Novembro, com a urgência do fisco em arrancar todos os centavos em dívida, a pedir mais dinheiro, todas a ameaçar de penhoras e confiscos, e não sabe o que fazer. Não chega, o "negócio" não chega e oculta da sua velha esposa a situação da "loja" que vai ter que fechar, o cataclismo da sua vida, o atestado da sua inutilidade. Imagino o que seja chegar às seis ou sete da manhã às obras numa carrinha que andou a recolher trabalhadores nas esquinas ou nos postos da gasolina, casacos grossos contra o frio, entre um ucraniano sorumbático e violento, meio a dormir, e outro trabalhador com gripe que mesmo assim tem que vir trabalhar, esperando um dia miserável às ordens de um capataz, de um subempreiteiro de outro subempreiteiro, para, ao fim da tarde, após discussões sobre o pagamento a que falta sempre qualquer coisa combinada, se ir para o café beber cerveja e ver futebol e chegar-se a casa embrutecido e rude.

Ao crepúsculo tudo se ensimesma, à chuva tudo se complica, milhões de pessoas perderam a esperança de viver melhor, têm medo de viver pior, e acantonam-se sobre si próprias. Olhem com atenção para o friso de faces num autocarro, com as janelas embaciadas, e procurem um traço sequer de felicidade. Nem Diógenes com um holofote da II Guerra Mundial seria capaz de encontrar um sorriso.

Por sobre tudo isto há um murmúrio de vozes a que ninguém liga quase nada. São as vozes dos jornais, da política, as nossas vozes, que contam muito menos do que imaginamos. São pouco mais do que um murmúrio, visto de baixo como alheio e hostil - no fundo somos "nós" que governamos - e visto de cima como decisivo e importante. Vale muito pouco para a vida comum da maioria das pessoas e valerá muito menos se se afundar em irrelevâncias, se engolir tudo o que o Governo quer que engula, se se tornar numa patrulha política do pensamento - será que fui racista ao falar do ucraniano? Será que posso descrever os "jovens" assim? Será que estou a favor da evasão fiscal das pequenas e médias empresas? Será que tenho que fazer a rábula da "esperança"? Há de facto muito pouca paciência para estas patrulhas do pensamento que proliferam em tempos de crise.

Vale a pena? A resposta podia ser a pessoana do lugar-comum, mas mesmo assim vale. Em tempos de crise, mais do que nunca é preciso não desistir de olhar as coisas com um olhar crítico, até porque proliferam nesta altura as piores das "soluções", os piores dos aproveitamentos, e cresce a mediocridade. E nós estamos a ser governados tão mediocremente que todo o pessimismo é pouco. Os tempos estão difíceis, mas os que nos vêm outra vez com o Marx deles, e com o Estado e com o "diálogo", estão-nos a vender produtos tão tóxicos como o subprime. Parece uma Alemanha de Weimar cansada e ainda mais triste.

Pacheco Pereira

(Versão do Público de 22 de Novembro de 2008.)


Friday, November 28, 2008

Pyramid of Capitalism System

I Met The Walrus...

In 1969, a 14-year-old Beatle fanatic named Jerry, snuck into John Lennon’s room in Toronto and convinced John to do an interview about peace. Directed by Josh Raskin with incredible animations of Alex Kurina.


Thursday, November 27, 2008

CLARA FERREIRA ALVES, Artigo demolidor

Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao
topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, que usem dinheiros
públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face
a um público acrítico, burro e embrutecido.



Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de
Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção
económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes
últimos, em atitude de gratidão passaram a esconder as verdadeiras
notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade pofissional, a
troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a
gente carenciada mas mais honesta que estes bandalhos.

Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O
VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os
podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua
a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles
partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e
embrutecido. Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia
(que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao
ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.
Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de
recreio dos mafiosos.



A justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca -

Clara Ferreira Alves - Expresso

Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral
muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se
preocupa com isso apesar de pagar os custos da morosidade, do
secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção.



Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham
tudo "normal" e encolhem os ombros. Por uma vez gostava que em
Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado.
Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em
permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.

Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que,
nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é
definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.

Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia,
foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao
caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas
histórias, nem o que verdadeiramente se passou nem quem são os
criminosos ou quantos crimes houve.

Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços
de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de
apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da
história é uma coisa normal em Portugal e que este é um país onde as
coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em
ditadura.

E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este
estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos
computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao
maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e
esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.

Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às
escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao
caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport
Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de
Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande
empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João
Cravinho, há por aí alguém que acredite que algum destes secretos
arquivos e seus possíveis alegados, muitos alegados crimes, acabem por
ser investigados, julgados e devidamente punidos?

Vale e Azevedo pagou por todos.

Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de
Leonor Beleza com o vírus da sida?

Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado
num parque aquático?

Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos
crimes imputados ao padre Frederico?

Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre
Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?

Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja
cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?

Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e
enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.

No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível,
alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a
condenar alguém?

As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da
criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a
Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.

E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as
crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?

E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos,
alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que
aconteceu?

Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.

E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que
elareconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol,
milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu
e porquê?

E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios
escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que
isso pára?

O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz,
apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para
a sua filha.

E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter
assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?

E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de
colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é
surda, muda, coxa e marreca.

Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são
arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao
esquecimento.

Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.
Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem
eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e
abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto
que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.

Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de
protecções e lavagens , de corporações e famílias, de eminências e
reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da
verdade.

Este é o maior fracasso da democracia portuguesa

Clara Ferreira Alves - "Expresso"

Wednesday, November 26, 2008

Friday, November 21, 2008

Zeitgeist, the movie

Puerto Hurraco

Puerto Hurraco - El pueblo

Este lugar se hizo conocido por la matanza que ocurrió en el verano de 1990. Dos de los hermanos Izquierdo de 53 y 58 años dispararon cartuchos, después de salir de un callejón, sobre vecinos del pueblo que se apellidaban Cabanillas. El acto derivó en que tirotearon también contra quien tomaba el fresco en la calle o intentaba huir. La Guardia Civil acudió desde Monterrubio de la Serena, a 10 kilómetros de Puerto Hurraco, y sufrió los disparos de los Izquierdo, quienes huyeron al monte hasta que fueron detenidos. La Guardia Civil los encierra en el juzgado de Castuera, evitando posibles ajustes de cuentas. El balance final fue de 9 muertos y varios heridos. Las dos hermanas Izquierdo con las que ellos convivían en Monterrubio de la Serena fueron acusadas de inducir al crimen. Este suceso se consideró como una venganza por hechos como el incendio intencionado de una casa de los Izquierdo, en el que murió la madre de los hermanos Izquierdo y que ellos atribuyeron a los Cabanillas. Los Cabanillas anteriormente habían sufrido la muerte, provocada por apuñalamiento, de uno de sus miembros por parte de un miembro de los Izquierdo. También las dos familias habían tenido discusiones por las lindes. Estos acontecimientos inspiraron la película "El séptimo día", estrenada en 2004.

Puerto Hurraco - El club

CARRER TAULAT, 76
BARCELONA

Moviemakers (Bcn) + Elconjo (Holanda) en Puerto Hurraco - Barcelona
22:30h. ENTRADA: 6 euros.

o vocalista dos Moviemakers - amigo desta ca[u]sa - pertence a esse grupo de portugueses que não se ficou pelo consumo, mas decidiu também agir na cena musical da cidade.

Wednesday, November 19, 2008

Ibéria: Escritor Arturo Pérez-Reverte defende união de Portugal e Espanha

Lisboa, 20 Nov (Lusa) - O escritor Arturo Pérez-Reverte defendeu a
existência de uma Ibéria, um país único, sem fronteiras que separem Espanha
e Portugal, porque é "um absurdo" que os dois países vivam "tão
desconhecidos um do outro".
"Há uma Ibéria indiscutível que está entre os Pirinéus e Gibraltar, com
comida, raça, costumes, história em comum e as fronteiras são completamente
artificiais", disse o escritor espanhol à agência Lusa, de passagem por
Portugal a propósito do lançamento do romance "Um dia de cólera".
Para Pérez-Reverte, essa Ibéria não existe administrativamente, mas
"qualquer espanhol que vem a Portugal sente-se em casa e qualquer português
que vá a Espanha sente o mesmo".
"Houve dificuldades históricas que nos separaram, mas a Ibéria existe. Náo é
um mito de Saramago, nem dos historiadores romanos. É uma realidade
incontestável" que precisa de um empurrão social e não político para
concretizar o projecto", disse.
Ainda assim, disse que "é um absurdo que Portugal e Espanha vivam sempre tão
separados, tão desconhecidos um do outro", já que deviam olhar para a Europa
como ibéricos, porque o mundo de hoje "é um lugar de grandes mudanças
sociais".
"Esse Ocidente pacífico, sereno, poderoso, com uma certa coerência cultural
e social do século XX não poderá continuar. O Ocidente como o entendemos
está na sua etapa final", disse.
Arturo Pérez-Reverte, 57 anos, é um dos escritores mais populares das letras
espanholas da actualidade, com obra traduzida em quase trinta idiomas.
Antigo repórter de guerra, dedica-se em exclusivo à escrita desde finais dos
anos 1980, tendo editado romances como "O cemitério dos barcos sem nome",
"Território Comanche", "O hussardo", "O pintor de batalhas" e os seis
romances da série de aventuras "Capitão Alatriste".

[lusa]

Monday, November 17, 2008

Saturday, November 15, 2008

Islândia: faraway... so close!




Mais uma experiência mágica, esta!
Sem esquecer, obviamente, os compatriotas que fizeram uma excelente abertura e que ainda deram uma ajuda num dos momentos mais geniais da noite!

Takk fyrir!

Sunday, November 09, 2008

mais lenha prá fogueira


O plano de Franco para invadir Portugal
A Espanha teve um plano para conquistar Portugal no início da Segunda Guerra. A invasão, por terra, ar e mar, contaria com um exército de 250 mil homens e destinava-se a ocupar Lisboa e toda a costa. » expresso »


Friday, November 07, 2008

20ª Semana Pedagógica e Cultural de Língua Portuguesa - Barcelona

Trata-se de uma iniciativa do Departamento de Português da Escola Oficial de Idiomas de Barcelona que decorre entre 11 e 14 de Novembro, envolvendo ainda instituições portuguesas e departamentos de língua e culturas portuguesas das Universidades Autónoma e de Barcelona.

Temas em destaque:
- 200 anos da chegada de D.João VI ao Brasil 
- 100 anos do nascimento de Machado de Assis
- 50 anos da Bossa-Nova
- 400 anos do nascimento do Padre António Vieira

Também exibido o filme “Memórias Póstumas de Brás Cubas” de André Klotzel, baseado na obra homónima do escritor brasileiro Machado de Assis.

[lusa]

OSAKA MONAURAIL (aka UNDERCOVER EXPRESS)

som perfeito, polvilhado de eximias coreografias, não saber se se está na presença de estudantes de doutoramento da universidade de funk de Osaka ou num baile de mascaras niponico dos anos 50.

brilhante o que se assistiu hoje na sala apolo.

Monday, November 03, 2008

Espanha avisou EUA que estava preparada para guerra contra Portugal

El último presidente del Gobierno de Franco, Carlos Arias Navarro, dijo en privado a Estados Unidos en 1975 que España estaba dispuesta a ir a la guerra con Portugal si empezaba a extenderse el comunismo como consecuencia de la formación de un Gobierno de izquierdas en Lisboa.

>> El pais