O primeiro dia do resto de uma nova vida (e isto não é uma piada de mau gosto - sim, porque nesta casa todas as opiniões são respeitadas -) para um Portugal que parece não ter assim tanta apetência para referendar o que quer que seja.
Curiosamente, o calendário religioso apontava o dia de Santa Eulália de Barcelona! Estava escrito lá em cima que cá em baixo seria (um dia) assim. Ponto final, parágrafo. Avança Portugal, que já se faz tarde!
Não sei se teve algo a ver ou não com o resultado do escrutínio popular (desconfio que não, mas em todo o caso...), Portugal sofreu o sismo mais forte dos últimos 30 anos. Se for preciso um igual ao de 1755 para que Portugal atinja os níveis de um qualquer país nórdico, de certeza que teremos outro Marquês de Pombal pronto a pôr este país nos eixos, de onde há já muito tempo que saiu.
Para bem ou mal dos meus pecados, ontem foi também o primeiro dia (do resto dos próximos meses) em que comecei a ter uma vida rotineira/laboral: levantar às 7h30, ir para o trabalho/formação e regressar a casa (sem nenhuma vontade sequer de fazer a cama, quanto mais o jantar) por volta das 17h30. O stress já se faz sentir, com as filas matinais de trânsito e tudo o resto que faz da vida adulta aquilo que ela é: um desejo constante de voltar à vida "chata" de estudante e ficar por aí até que os pais deixem de depositar a mesada ou "pressionem" a sair de casa.
E porque nem tudo é trabalho, ontem foi também o último dos três concertos que os Nine Inch Nails deram no Coliseu de Lisboa (os primeiros da digressão europeia). Foi bom. Mas não tocaram (ao contrário dos dias anteriores) uma das melhores canções que o ser humano teve o privilégio de ouvir: "Hurt" (se quiserem vejam e ouçam a genial versão que o senhor Cash fez, num post colocado aqui há algum tempo atrás para aferirem sobre o que falo).
Tuesday, February 13, 2007
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