Tuesday, June 30, 2009
Murder he wrote
Un empleado de Martínez Touriño en el CCIB ideó su asesinato al saber que lo iba a despedir
Ficção:
Two businessmen, Ivan and Gilberto, have their partner killed by a hitman who then blackmails them to gain control of their company.
é caso para dizer: "Andas a ver filmes a mais!"
...Ou não fosses responsavel de uma empresa de audiovisuais.
End of the war
Monday, June 29, 2009
Memórias desse paía que um dia foi Portugal
In El País 28/06/2009
Friday, June 26, 2009
Monday, June 22, 2009
molt més que botiguers
pensei para mim... será isto a gozar? depois vieram-me à cabeça vários episódios de culpados da regra e da excepção... Lembrei-me das vezes que rebusquei moedas no fundo dos bolsos em cafés para fazermos o troco que o empregado se recusava a receber a conta em separado, da padaria do fundo do prédio que não me deixou que a minha mala de 20 kilos ficasse 3 horas no seu estabelecimento no dia em que perdi um avião e que não tinha elevador para o oitavo andar (ela conhecia-me de vista seguramente), do mecanico que por 3 vezes negou que a mota estava pior do que entrou e que se fosse lá a 4a vez a conta iria ser o dobro (resolvido depois com outro mecanico que explicou por A+B que tinha sido enganado), do pizeiro da cave da minha casa antiga que quase me agrediu quando simplesmente o fui avisar que havia um buraco suspeito na parede que poderia ser uma tentativa de assalto (que eu não sabia já ter sido consumado), do tasco de Via Julia que nos serviu umas patatas bravas em calda, que provámos meia... e que engraçadote ainda nos disse: "no tenéis hambre?.." mas foi incapaz de se redimir às evidencias... e tantos outros sorrisos amarelos na compra de produtos várias vezes inflaccionados tirando o chapéu a toda esta mentira... Pelos vistos até serve de orgulho da cidade...
Tuesday, June 16, 2009
Assim falou Saramago
No veo qué otro nombre le podría dar. Una cosa peligrosamente parecida a un ser humano, una cosa que da fiestas, organiza orgías y manda en un país llamado Italia. Esta cosa, esta enfermedad, este virus amenaza con ser la causa de la muerte moral del país de Verdi si un vómito profundo no consigue arrancarlo de la conciencia de los italianos antes de que el veneno acabe corroyéndole las venas y destrozando el corazón de una de las más ricas culturas europeas. Los valores básicos de la convivencia humana son pisoteados todos los días por las patas viscosas de la cosa Berlusconi que, entre sus múltiples talentos, tiene una habilidad funambulesca para abusar de las palabras, pervirtiéndoles la intención y el sentido, como en el caso del Polo de la Libertad, que así se llama el partido con que asaltó el poder. Le llamé delincuente a esta cosa y no me arrepiento. Por razones de naturaleza semántica y social que otros podrán explicar mejor que yo, el término delincuente tiene en Italia una carga negativa mucho más fuerte que en cualquier otro idioma hablado en Europa. Para traducir de forma clara y contundente lo que pienso de la cosa Berlusconi utilizo el término en la acepción que la lengua de Dante le viene dando habitualmente, aunque sea más que dudoso que Dante lo haya usado alguna vez. Delincuencia, en mi portugués, significa, de acuerdo con los diccionarios y la práctica corriente de la comunicación, "acto de cometer delitos, desobedecer leyes o padrones morales". La definición asienta en la cosa Berlusconi sin una arruga, sin una tirantez, hasta el punto de parecerse más a una segunda piel que la ropa que se pone encima. Desde hace años la cosa Berlusconi viene cometiendo delitos de variable aunque siempre demostrada gravedad. Para colmo, no es que desobedezca leyes sino, peor todavía, las manda fabricar para salvaguarda de sus intereses públicos y privados, de político, empresario y acompañante de menores, y en cuanto a los patrones morales, ni merece la pena hablar, no hay quien no sepa en Italia y en el mundo que la cosa Berlusconi hace mucho tiempo que cayó en la más completa abyección. Este es el primer ministro italiano, esta es la cosa que el pueblo italiano dos veces ha elegido para que le sirva de modelo, este es el camino de la ruina al que, por arrastramiento, están siendo llevados los valores de libertad y dignidad que impregnaron la música de Verdi y la acción política de Garibaldi, esos que hicieron de la Italia del siglo XIX, durante la lucha por la unificación, una guía espiritual de Europa y de los europeos. Es esto lo que la cosa Berlusconi quiere lanzar al cubo de la basura de la Historia. ¿Lo acabarán permitiendo los italianos?
Sunday, June 14, 2009
Bolos
Há bolos 4 que detesto. Piramides de Chocolate, Palmiers, Caracois e Bolas de Berlim.
Tuesday, June 09, 2009
Permite Proibe
Gentrification
Friday, June 05, 2009
It's A Long Way To The Top (If You Wanna Rock And Roll)
Mas valeu a pena!
Estes "meninos" australianos (com cerca de 300 anos no seu conjunto), fazem ver a muito boa gente, de que material é feito um concerto/espectáculo de puro e duro rock'n'roll!
Notas de apontamento ainda para as duas bandas que ajudaram a aquecer (como se tal fosse preciso) o público que esgotou o Alvalade XXI no passado dia 3: The Vicious Five e Mundo Cão.
Portugal no seu melhor
http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1385142&idCanal=57
Irra....
Wednesday, June 03, 2009
Gonzales at Guiness Book
O músico canadiano Gonzales (colaborador habitual de Feist e Peaches) bateu o record do mundo com o concerto mais longo por um artista a solo: ficou a tocar durante nada mais nada menos que 27 horas, 3 minutos e 44 segundos de seguida.
(Apesar de um certo "delay", não queria deixar passar este feito de um grande senhor da música.)
Monday, June 01, 2009
Primavera Sound – o balanço necessário.
3 dias de festival e um de “festivo” depois, o balanço impõe-se.
Com mais um cartaz de arrasar, o festival deste de ano bateu todos os recordes de afluência de público. A ajuda proporcionada pelo contingente estrangeiro tipo guiri rondou uns bons 40% e fez com que as cifras da assistência subissem acima dos 80 000 ou mais. As bandas também foram pouquinhas, 181 para ser mais preciso e segundo as minhas contas podíamos ter visto 8,95 minutos de cada uma delas, mas não nos apeteceu.
A crítica na imprensa foi simpática com tudo e nós nem tanto.
Posto isto vamos ao clássico top a chamaremos de:
TOP PRIMAVERA SOUND
O melhor de primavera sound
1. Só gajas.
2. lightning bolt
3. A morte de andrew bird em palco, acidentamente atingido pelos seus
megafones rotativos enquanto distraidamente assobiava para o lado.
4. Stage dive do vocalista dos jesus lizard, um senhor já para cima da meia idade e que canta quase tão bem como o Kazuza.
5. Voltar para a casa a pé e inesperadamente (out of the blue) voltar ouvir o coachar das rãs numa noite de verão.
6. Shellac
7. o prazer de estar a ouvir musica altíssima com os tampões para os ouvidos distribuídos à entrada. É como ouvir música na casa de banho, mas com muita gente ao lado.
8. Subir até à entrada do festival com o edifício do fórum ao nosso lado e a musica de fundo, chegar ao cimo e ter como prémio as vistas para o mediterrâneo.
9. Sonic youth, Art brut, Yo la tengo
10. Sun oooo)))) lê-se “sun”. Uma banda que toca em frente a uma parede de escalada toda feita em amplificadores e no meio de uma neblina muito, muito densa. Vestem-se como os monges do vídeo atmosphere (joy division) e o seu som produz tal vibração que as calças faziam cócegas nas barrigas das pernas.
Não são humanos.
11. O “garage sale” que o Neil Young montou no palco “estrella”. Toda uma panóplia de instrumentos e aparatos musicais do séc. XIX todos forrados a madeira, amplificadores incluídos, e que ajudavam a criar um ambiente rústico e acolhedor. Parecia mesmo o Canada. Adorei a estátua do índio iluminado, mas pessoalmente preferia que tivesse trazido um “totem”.
12. O poder implícito no saber que somos muitos.
13. Perguntar ao ex-vocalista dos pulp se era o jarvis cocker. Depois apercebi-me que tinha acabado de fazer uma pergunta existencialista, não fiz mais que questionar a sua mais profunda entidade com uma questão directa ao fundo do assunto: tu és mesmo tu? Ele, como aparenta andar perdido na vida, respondeu que não.
14. Depois de múltiplas queixas por parte das bandas, a organização voltou a subir os níveis dos decibéis e muito bem. my bloody valentine foi bom, mas aliado ao som mais potente e límpido jamais escutado fez com que agora seja possível adormecer com a companhia agradável do zunido no ouvido durante as próximas semanas.
15. Toquei no jarvis cocker.
O pior de primavera sound
1. Toquei no jarvis cocker.
2. Preços de tudo e mais alguma coisa. Desde a entrada à cerveja passando por algumas coisas que se comiam mas que não sei bem o que eram, nem mesmo a julgar pela forma.
3. Ter perdido: michael nyman, aphex twin, a certain ratio.
4. Todas as bandas que tenham como vocalistas gordalhufos com mais pelo que pele e se intitulam de Fucked Up em vez de Buda Bear Dancing In Shorts.
5. O meu guarda roupa.
6. Andrew Bird não morreu, mas é sempre bom sonhar...
7. Todas as bandas que tocam acústico no meio num mar de noise.
Fim do top.
Mensagem a reter do festival:
CAN YOU HEAR ME NOW!!!!!