Wednesday, March 28, 2007

Portugal empata com Espanha

Há dias lia no El Pais

Acciona pone en marcha la mayor planta fotovoltaica del mundo
La empresa Acciona Solar inauguró ayer en Milagro (Navarra) la huerta solar Monte Alto, que es la instalación fotovoltaica de mayor producción del mundo, con 14 millones de kilovatios / hora anuales.


Hoje qual nao é o meu espanto, leio no Público

Maior central fotovoltaica do mundo é inaugurada hoje
A central solar de Serpa vai produzir 20 gigawatts/hora de energia por ano que será transferida para a Rede Eléctrica Nacional


P'rá semana teremos na certa o L'Opinion de Marrocos a anunciar a chegada aos 26 gigawatts nos arredores de chefchaouen...

Invertem-se os papéis... Estamos ricos e civilizados.




nota: 1 millon de kilovatios = 1 gigawatt

Monday, March 26, 2007

Salazar eleito "o maior português de sempre" em programa da RTP

Deixa-me rir
Essa história não é tua
Falas da festa, do Sol e do prazer
Mas nunca aceitaste o convite
Tens medo de te dar
E não é teu o que queres vender


a notícia vem no público, assustador o que passa pela cabeça dos portugueses.

So you wanna make a master?



Free workshops
Le freak c'est chic
Estudas ou trabalhas?
Le riche c'est kitsch
Preferes ensinar?


Vê lá se isto te interessa...

Universidade Pirata


Vemos la educación y la investigación como una condición fundamental para salir de patrones de pensamiento y de comportamiento estancados, en una repetición perpetua.

Queremos dotarnos de saberes que nos permitan analizar y responder a la realidad que nos rodea.

Nos urge abrir un espacio donde aplicar el tratamiento riguroso de la academia a temas que en las propias instituciones quedan arrinconados por falta de interés del mercado.

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Tuesday, March 20, 2007

A luz em Portugal tem um brilho unico.
Há quem diga que se deve à calçada portuguesa, verdades urbanas, trunfos da capital.

Fala-me desse pôr-do-sol, que pinta todo o céu de azul escuro a vermelho sangue, passando por lilazes e alaranjados. Daqui nao vejo.

Mística ou Física, rei-sol às riscas.






Sol "Panqueca" S. Pedro de Moel 19Junho 2003

Wednesday, March 14, 2007

e eu que pensava que o Raval era uma amostra do mundo...

Tuesday, March 13, 2007

Primavera turbo

E assim se repetiu vários anos por esta altura.
O despedir-me da minha avó, que censurava a excursao familiar com medo que aparecessemos no telejornal.
O tacho embrulhado num jornal atado com guita, que se cortava e destapava a meio da viagem.
O meu pai que escolhia uma roupa que era qualquer coisa entre hippie e condutor de pesados.
O mini que parecia ficar mais nervoso que o normal, na forma como se fazia às curvas e como nos empurrava as costas na 3a velocidade.
GNR espalhados pelos cruzamentos, outros afunilando filas de carros para estacionamentos improvisados de forma desordeira e permissiva.
O cordao humano a subir a serra da Lousa, a encosta riscada na vertical por pessoas em esforço ajudando-se mutuamente. Partes havia que tinham de ser de maos nos chao e às vezes com outro a empurrar.
A escolha de um lugar à sombra e estrategicamente elevado sobre uma curva.
O calao frequente, o incomum à vontade entre desconhecidos, garrafoes de vinho poisados na sombra, as mantas no chao, e as bocas às miudas que disfarçavam num esforço em vao fingir que nao era com elas.
O sabichao com uma tabela nas maos a dar palpites sobre pilotos e veiculos.
O cheiro da mata e as acácias em flor.
A sombra do helicoptero a pairar sobre a ramagem das arvores.
O silencio do nervoso colectivo que antecedia a prova.
Policias de peito feito a fazer cumprir as regras de seguranca nas curvas perigosas.
Os espinhos que se enfiavam nos dedos e que à noite eram removidos com uma agulha.
As arvores unidas por fita plastica vermelha e branca, que se ia despedaçando aos poucos.
A piada fácil no aplauso ao zero-zero.




Rally Portugal Pictures 1984/85/86/87


O estrondo dos motores. O rebolar de pedras pesadissimas em movimento já com os veiculos fora do horizonte.
Os sulcos de estrada lavrada no final da tarde.
Os carros avariados na margem com pneus grossos, esfarrapados e lisos.
Os gritos em delírio dos espectadores que saltavam para a estrada.

O dia seguinte, na escola, contando aos colegas mas sem grande êxito para lhes transmitir a emocao.

E assim foi três ou 4 vezes em meados dos 80s, teria eu 8 ou 9 anos. Depois por qualquer razao deixámos de ir.

Voltei anos mais tarde com amigos de mota, em finais de 90s, o espalhafato era o mesmo mas como em tudo, a idade adestra-nos as emocoes.

Depois de anos de jejum o cenário far-se-á mais a sul, menos acácias mais amendoeiras, entre 30 de março e 1 de abril a festa do rally do portugal está aí.

Nao estaria mal dar lá um salto e confirmar se ainda por lá andam camisas de flanela e garrafoes.

Monday, March 12, 2007

LP'07-festival de dansa... o no [9-24 marzo 07]


LP’07 – festival de danza... o no es una acción anticongelante en el pensamiento del que observa, motor de criterios y espacios sensibles del individuo y del colectivo. LP’07 quiere ofrecer una mirada a la evolución de la danza como vehículo de percepción y conocimiento. Buscando en el movimiento la mejor manera de “publicar” el pensamiento, el proceso y la acción de los artistas invitados.



Participaçoes portuguesas de:

Filipa Francisco.
Coreògrafa i performer. Ha estudiat dansa, improvisació, dramatúrgia i psicologia. Ha treballat amb Francisco Camacho, Vera Mantero, Silvia Real, Madalena Vitorino, Rui Nunes, Aldara Bizarro, Paula Castro, Bruno Cochat, Lucia Sigalho i João García Miguel. És membre fundadora amb Bruno Cochat de la Cia. Torneira.
12de març, 21h Vestíbul planta 2 CCCB



Vera Mantero.
Lisboa, 1966. Balla durant cinc anys amb el Ballet Gulbenkian per després, allunyant-se de la dansa clàssica, estudiar a Nova York la tècnica release, teatre, veu i composició. Explorant la poètica d’un cos interrogatiu, crea les seves pròpies coreografies des de 1990. Creu en la fusió de disciplines, en un performer consagrat a totes les arts vivents. Va representar Portugal a la 26a Biennal de São Paulo amb un treball creat amb l’escultor Rui Chafes. El 2002 va rebre el Prémio Almada (IPAE/MC) per la seva carrera.
15 de març, 21h Mercat de les Flors

Thursday, March 08, 2007

Bandeira Vermelha

Para fabricar el ordenador en el que lees esto se consumieron 1.500 litros de agua

Y 240 kilos de combustibles, y 22 kilos de productos químicos... En total, casi dos toneladas de materiales. Piénsalo cuando compres uno, o cuando vayas a tirarlo

El cambio climático es la consecuencia más grave del desarrollo incontrolado de la industria y el transporte. Pero no la única. La tercera revolución industrial, la de la informática, no es mucho más limpia que la del acero o la gasolina. Hasta 240 kilos de combustibles, 22 kilos de productos químicos y 1.500 kilos de agua hacen falta para fabricar un ordenador medio, muy parecido al que estás utilizando en este instante. Así constaba en un estudio de 2004 realizado por la Universidad de las Naciones Unidas (UNU) y el investigador alemán Ruediger Kuehr.

Assim nos conta o ElPais.


I
E um carrito novo? Sim...esse que o papá e mamã tanto gostam de comprar cada 4 anos e que só no tablier traz um PC escondido dentro.
E esse telemovel que encolhemos os ombros quando cai ao chao porque no fundo, já sabemos que a operadora nos facilitará outro mais recente mais dia menos dia.

Naturalmente que nao estou em paz com a minha consciencia contaminante, mas é dificil ao viver num mundo ocidental com anuncios de TV e outdoors omnipresentes sempre apontando para o consumo como caminho único da felicidade.
Viver aqui sem consumir seria estar na praia debaixo de um sol abrasador e nao mergulhar. E claro, se o papá e a mamã se armarem em New Age e deixarem de comprar os anseados carros, também contribuirao para que outros papás e mamãs rumem para o desemprego.
A corrente contaminante é o combustivel da sociedade do conforto (vulgo capitalista) e abdicar de contaminar é abdicar de conforto. Onde ficamos?

II
Esta temática agora bastante em voga nos media aflige nao só do ponto de vista ambiental como também social. Estamos a ser conscenciados para algo que antes parecia longinquo ou irrelevante, e o alerta agora está em cada esquina, no cinema, na revista, na exposicao, na moda reciclada, no frasco, no jantar com o amigo que nos adverte para lavar a louça com a torneira desligada.

- Viveremos cada vez mais cabisbaixos à medida que a Terra for dando de si, num permanente mea culpa?
- Chegaremos de sapatilhas novas e seremos olhados de lado e alguém nos dirá (trazes 42 litros de água cristalina em cada pé e lançaste 3 kilos de monóxido para a atmosfera)?

Será uma cruz para levarmos às costas e, qual telemovel, aterrou para ficar? Se assim for rapidamente passaremos de mea culpa a carpe diem, parece-me demasiado peso para as nossas camionetas.


Friday, March 02, 2007

rock scene




o rock sairá à rua esta noite... Se ainda não pasmaram com o cartaz (e preço) do primavera sound 2007 hoje será uma boa noite para elevar ânimos, vestir cabedal e um sapatinho a preceito.

De um lado os canadianos Tokyo Police Club com 18 minutos de música editada e avaliados pela crítica como concertos de gravar na memória. Estarão na Sala Popbar do Razzmatazz.

De Londres e igualmente brilhantes ao vivo os Art Brut servem-nos art punk para a comemoração do 1º ano de existencia da Sala 2 da Apolo.

A escolha é dificil. Ideal só mesmo dar um pulinho aos dois... Não, não é coincidencia esta fartura aparecer no inicio do mês.


*o sapato da imagem é um George Cox, arrasador!

Thursday, March 01, 2007

less is more?

Portugueses registados em espanha são já 72.349 na Seguridad Social(66.236 em 2005) / 80.635 (empadronados).

Em 2006 houve um aumento de 22,7% respectivamente ao ano ano anterior. A comunidade portuguesa é a 14ª comunidade estrangeira e a 7 ª a europeia.

As maiores comunidades estrangeiras em Espanha são a marroquina (563 mil pessoas), a equatoriana (461 mil), a romena (407 mil) a do Reino Unido (275 mil) e a colombiana (265 mil).

A comunidade que mais cresceu foi a boliviana (42,7 por cento), seguindo-se a brasileira (33,9 por cento), a romena (28,3 por cento) e a polaca (25,6 por cento).

Os emigrantes portugueses enviaram em 2006 para Portugal quase 2,5 mil milhões de euros, um aumento de 6,2 por cento em relação ao ano anterior, indicam estatísticas do Banco de Portugal.

(fonte LUSA)


Não temos dados de bcn…Mas começa a ser raro* caminhar 10 minutos a pé pelo centro sem ouvir portugueses. (excluindo, claro está, os portadores de mapas, máquinas fotográficas, observadores de sitios turísticos, ou pessoas na fila do La Fonda…)



*a utilização do raro já me começa a fazer confusão... Qualquer dia tenho que entrar para aulas de compensação de português, qual escola de condução para destreinados.

do Lat. raru

adj.,
pouco frequente;
que acontece poucas vezes;
escasso;
pouco espesso;
extraordinário;