e o pc apaga-se, desliga-se da ficha, enrolam-se os cabos, poe-se o monitor no chao, ali ao pé da porta, com os outros caixotes, descobrem-se canetas ou outros objectos perdidos, tira-se o pó, desmonta-se a mesa, encosta-se à parede, o quarto já nao parecerá o mesmo, o mesmo quarto iluminado pelo monitor de onde vos escrevo. A casa de parallel dará lugar a outros e o monitor iluminará outra sala quando a poeira da tinta pousar. E nós mais exigentes com o passar dos anos, lá vamos exactamente com a mesma emoçao e entranheza entrar numa nova era.
Long live Paral·lel!
o que vos descrevia comecará já de seguida...
Inicio -> Apagar... -> Aceptar
g
Saturday, April 28, 2007
Wednesday, April 25, 2007
Sunday, April 22, 2007
Wednesday, April 11, 2007
reformas na casa nova
no outro lado da rua
uma ansiana olhava-me fixamente
lixava debruçado o caixilho da janela
haverá depois que repor novas flores e vasos, eu sei
Sangue de novos inquilinos no bairro
Dao cor às cruzes dos antigos moradores
Será que se ri da tinta branca nos meus cabelos,
ou me vê deitada, a entrar com o escadote pela sua sala?
uma ansiana olhava-me fixamente
lixava debruçado o caixilho da janela
haverá depois que repor novas flores e vasos, eu sei
Sangue de novos inquilinos no bairro
Dao cor às cruzes dos antigos moradores
Será que se ri da tinta branca nos meus cabelos,
ou me vê deitada, a entrar com o escadote pela sua sala?
Correio do leitor
Olá:
Tendo sido alvo de uma tentativa de roubo em Espanha, mais concretamente na região de Madrid, entendi ser meu dever como cidadão, transmitir a minha experiência evitando assim que alguns dos que venham a ler este relato possam passar pelo mesmo.
Este mesmo relato vai ser enviado às Embaixadas de Espanha em Lisboa e à de Portugal em Madrid, para que possam junto das autoridades competentes implementar qualquer medida com o objectivo de por fim a isto.
Na passada semana desloquei-me a Espanha em gozo de férias. Na semana anterior um conhceido meu que lá tinha estado, havia-me contado a experiência horrivel por que passou.
Tratei logo de a passar às pessoas com quem nesses dias seguintes convivi.
Contudo nunca esperei que me acontecesse a mim e a outro amigo meu que seguia atrás de mim.
Dado o curto espaço de tempo entre as 2 situações creio tratar-se de um golpe em franca ascenção.
Então passemos ao relato.
Na região de Madrid (M30, M40,M45 ou seja nas radiais de Madrid) um carro abranda ao meu lado, chama a minha atenção pelo facto de se colar a mim e seguir à mesma velocidade, e quando reparei nele, a pessoa que vai ao lado do condutor exibe uma carteira com um distintivo policial e com a outra mão faz faz-me sinal para encostar.
A primeira reação de qualquer mortal é que se trata de uma fiscalização policial ou então que seguiamos a velocidade superior à que era permititda.
Mesmo sabendo do que se tinha passado, por fracções de segundo o meu instinto fez-me reduzir a velocidade e passar à faixa da direita com o objectivo de parar. Essa viatura colocou-se à minha frente com a intenção de parar à minha frente. Noutra fracção de segundo recordei o que se havia passado uma semana antes com um meu conhecido e voltei à faixa central acelerando o carro à velocidade normal.
Voltaram a colar-se ao meu lado esquerdo, tornando a indicar-me que parasse, exibindo de novo o crachat policial com insistência.
Mais seguro que nunca, disse-lhes por gestos que não parava e com o telemovel na mão disse-lhes que iria ligar à Policia.
Resultou. Eles abrandaram a velocidade passaram para a faixa central e depois para a da direita e rapidamente sairam da via principal.
No meu caso a abordagem foi efectuada por um Ford Mondeo preto, matricula
M0036 Tl e dentro do carro estavam 3 sujeitos, com ar de sul americanos, de fato e gravata e óculos escuros.
Sabendo que com o carro da frente não se havia passado nada porque o visualizava. apressei-me a avisar o carro de um amigo meu que vinha atrás.
Não consegui ligação imediata e passados alguns minutos quando conseguimos estabelecer essa ligação obtivemos a informação que outro carro, um Volvo beije, com 2 sujeitos, tinha procedido da mesma forma, fazendo-os parar.
Ainda com os ocupantes dentro do carro, deitaram a mão à chave do carro. Num mau castelhano disfarçaram dizendo que andavam à procura de droga e armas.
Quiseram ver passaportes (inexistentes) e cheiraram as mãos às pessoas.
Entretanto uma das ocupantes do carro, lembrou-se do meu relato e começou a falar alto para o outro amigo dizendo que aquilo era mentira e agarrou no telemóvel, situações que deixou os assaltantes nervosos.
Um deles confirmou que no pulso do condutor havia um relógio de elevada valia e tentou que ele tentasse tirar o relógio, com a descupla de verificar se existia droga. Aí esse meu amigo não só não lhe deu o relógio como fez menção de sair do carro o que os assustou, acabando por abandonar o local.
Tudo isto contado agora, a frio, parece fácil de resolver. Na altura, acreditem que não dá.
Com a pessoa que me contou esta história passada na semana anterior, foi exactamente o mesmo e mais tarde foi-lhe dito por um guarda civil que tinha procedido bem porque, mesmo em carro à paisana, a policia anda com uniforme.
Foi-lhe relatado por esse policia, que geralmente as pessoas saem do carro, deixando a chave na ignição e enquanto um o distrai o outro entra no carro e foge. Informou mesmo que não se preocupam muito com o facto de irem crianças atrás ou não, que abandonam à sua sorte logo que podem e que esses carros (os de maior cilindrada e valia) nunca mais aparecem estando em crer que se destinam ao norte de África ou Leste Europeu.
Uns quilometros à frente numa paragem demos com uma policia a quem o meu amigo relatou o que havia acontecido, dando todas as informações incluindo matriculas, que devem ser falsas obviamente.
A terminar e tendo em consideração que este meu relato vai ser enviado às Embaixadas referidas devo concluir que espantado fiquei com a morosidade e confusão que está instalada nos meios policiais espanhois. Comparando com o meu País, tão distante de Espanha em tudo (diz-se), confirmo que foi uma tristeza . Nenhuma das autoridades contactadas no imediato quis aceitar a denuncia, mandando-me para serviço, atrás de serviço. Ao fim de contactar 4 serviços lá consegui que ouvissem o meu relato, mas dele nada fariam a não ser que me apresentasse numa esquadra. Parece caricato, mas comecei a tentar a denuncia na provincia de Madrid e na última tentativa já estava na de Toledo.
Quer dizer, a vontade de apanhar estes individuos não deve ser muita (quiçá porque parece que a abordagem é feita a estrangeiros e não a espanhóis).
O que sempre pensámos foi que, havendo vários carros patrulha nessas vias, na posse das caracteristicas dos carros e em cima do acontecimento era bem possivel apanhá-los. Mas não quiseram. Pacência.
Aqui fica a relato para o passarem a quem entenderem.
PT
Tendo sido alvo de uma tentativa de roubo em Espanha, mais concretamente na região de Madrid, entendi ser meu dever como cidadão, transmitir a minha experiência evitando assim que alguns dos que venham a ler este relato possam passar pelo mesmo.
Este mesmo relato vai ser enviado às Embaixadas de Espanha em Lisboa e à de Portugal em Madrid, para que possam junto das autoridades competentes implementar qualquer medida com o objectivo de por fim a isto.
Na passada semana desloquei-me a Espanha em gozo de férias. Na semana anterior um conhceido meu que lá tinha estado, havia-me contado a experiência horrivel por que passou.
Tratei logo de a passar às pessoas com quem nesses dias seguintes convivi.
Contudo nunca esperei que me acontecesse a mim e a outro amigo meu que seguia atrás de mim.
Dado o curto espaço de tempo entre as 2 situações creio tratar-se de um golpe em franca ascenção.
Então passemos ao relato.
Na região de Madrid (M30, M40,M45 ou seja nas radiais de Madrid) um carro abranda ao meu lado, chama a minha atenção pelo facto de se colar a mim e seguir à mesma velocidade, e quando reparei nele, a pessoa que vai ao lado do condutor exibe uma carteira com um distintivo policial e com a outra mão faz faz-me sinal para encostar.
A primeira reação de qualquer mortal é que se trata de uma fiscalização policial ou então que seguiamos a velocidade superior à que era permititda.
Mesmo sabendo do que se tinha passado, por fracções de segundo o meu instinto fez-me reduzir a velocidade e passar à faixa da direita com o objectivo de parar. Essa viatura colocou-se à minha frente com a intenção de parar à minha frente. Noutra fracção de segundo recordei o que se havia passado uma semana antes com um meu conhecido e voltei à faixa central acelerando o carro à velocidade normal.
Voltaram a colar-se ao meu lado esquerdo, tornando a indicar-me que parasse, exibindo de novo o crachat policial com insistência.
Mais seguro que nunca, disse-lhes por gestos que não parava e com o telemovel na mão disse-lhes que iria ligar à Policia.
Resultou. Eles abrandaram a velocidade passaram para a faixa central e depois para a da direita e rapidamente sairam da via principal.
No meu caso a abordagem foi efectuada por um Ford Mondeo preto, matricula
M0036 Tl e dentro do carro estavam 3 sujeitos, com ar de sul americanos, de fato e gravata e óculos escuros.
Sabendo que com o carro da frente não se havia passado nada porque o visualizava. apressei-me a avisar o carro de um amigo meu que vinha atrás.
Não consegui ligação imediata e passados alguns minutos quando conseguimos estabelecer essa ligação obtivemos a informação que outro carro, um Volvo beije, com 2 sujeitos, tinha procedido da mesma forma, fazendo-os parar.
Ainda com os ocupantes dentro do carro, deitaram a mão à chave do carro. Num mau castelhano disfarçaram dizendo que andavam à procura de droga e armas.
Quiseram ver passaportes (inexistentes) e cheiraram as mãos às pessoas.
Entretanto uma das ocupantes do carro, lembrou-se do meu relato e começou a falar alto para o outro amigo dizendo que aquilo era mentira e agarrou no telemóvel, situações que deixou os assaltantes nervosos.
Um deles confirmou que no pulso do condutor havia um relógio de elevada valia e tentou que ele tentasse tirar o relógio, com a descupla de verificar se existia droga. Aí esse meu amigo não só não lhe deu o relógio como fez menção de sair do carro o que os assustou, acabando por abandonar o local.
Tudo isto contado agora, a frio, parece fácil de resolver. Na altura, acreditem que não dá.
Com a pessoa que me contou esta história passada na semana anterior, foi exactamente o mesmo e mais tarde foi-lhe dito por um guarda civil que tinha procedido bem porque, mesmo em carro à paisana, a policia anda com uniforme.
Foi-lhe relatado por esse policia, que geralmente as pessoas saem do carro, deixando a chave na ignição e enquanto um o distrai o outro entra no carro e foge. Informou mesmo que não se preocupam muito com o facto de irem crianças atrás ou não, que abandonam à sua sorte logo que podem e que esses carros (os de maior cilindrada e valia) nunca mais aparecem estando em crer que se destinam ao norte de África ou Leste Europeu.
Uns quilometros à frente numa paragem demos com uma policia a quem o meu amigo relatou o que havia acontecido, dando todas as informações incluindo matriculas, que devem ser falsas obviamente.
A terminar e tendo em consideração que este meu relato vai ser enviado às Embaixadas referidas devo concluir que espantado fiquei com a morosidade e confusão que está instalada nos meios policiais espanhois. Comparando com o meu País, tão distante de Espanha em tudo (diz-se), confirmo que foi uma tristeza . Nenhuma das autoridades contactadas no imediato quis aceitar a denuncia, mandando-me para serviço, atrás de serviço. Ao fim de contactar 4 serviços lá consegui que ouvissem o meu relato, mas dele nada fariam a não ser que me apresentasse numa esquadra. Parece caricato, mas comecei a tentar a denuncia na provincia de Madrid e na última tentativa já estava na de Toledo.
Quer dizer, a vontade de apanhar estes individuos não deve ser muita (quiçá porque parece que a abordagem é feita a estrangeiros e não a espanhóis).
O que sempre pensámos foi que, havendo vários carros patrulha nessas vias, na posse das caracteristicas dos carros e em cima do acontecimento era bem possivel apanhá-los. Mas não quiseram. Pacência.
Aqui fica a relato para o passarem a quem entenderem.
PT
Tuesday, April 10, 2007
Se eu acreditasse em bruxas...
O que é que pode correr mal numa viagem de avião? Respostas possíveis há, com toda a certeza, várias, dependendo do ponto de vista de cada um.
Em última análise, uma viagem corre mal quando o avião em que se viaja não chega ao seu destino, ficando "retido" algures a meio do caminho, normalmente feito numa amálgama de destroços, excepção feita da caixa negra (sempre me indaguei sobre o tipo de material de que é feita esta peça chave das aeronaves e, ao mesmo tempo, por que é que não se aplica esse material ao resto do avião? e já agora aos restantes meios de transporte?). Adiante...
Por norma já todos passamos pela situação incómoda de ter que esperar pelo nosso voo horas a fio e, muitas vezes sem nenhuma explicação da companhia aérea (quem nunca passou por essa situação que atire um calhau bem pesado). Tudo bem (tudo mal, mas enfim...) até aqui. Agora chegar ao aeroporto, fazer o check-in, ter o bilhete de embarque na mão e olhar, quase incrédulo (ainda pensei que pudesse ser do fuso horário de uma hora existente) que a hora do embarque no avião tinha sido uma hora atrás é, no mínimo, para desconfiar da pontualidade exageradamente britânica (refira-se que a companhia aérea não era, nem pouco mais ou menos, originária desses lados). Um compasso de espera. Uma fila (várias filas paralelas) em paciente espera para fazer todo o processo-tipo nestas situações: identificação, colocar a bagagem para pesar (não exceder um kg que seja para além dos 20 permitidos pela dita companhia aérea), embarque pela porta nº tal, adeus e boa viagem.
Não, nada disto aconteceu(apenas deu para perceber que a mala que levava não tinha atingido o limite de peso permitido). Afinal, o voo VY5112 com origem em Barcelona e destino a Lisboa, já estava a "voar". Impossível! A confirmação do horário tinha sido verificada no dia anterior: 7H10 (hora local) era a hora da partida. Explicação: não havia explicação! "Dirija-se ao balcão de informações da nossa companhia." Aqui, quatro filas apinhadas de passageiros esperavam, com muito pouca paciência, que as duas funcionárias (das quatro que deveriam estar a trabalhar) tentassem resolver os problemas de cada um.
Quanto ao "meu problema", a explicação dada com um indisfarçável incómodo foi a de que "o voo tinha sido antecipado por motivos alheios... blá, blá, blá... e que tinham enviado um mail a avisar os passageiros de tal situação". Ridículo, no mínimo, quando até o número de telemóvel eles pedem para fazer o registo de compra de bilhetes on-line. Teria sido, creio, mais eficaz tentar avisar os passageiros de tal situação, até porque nem toda a gente tem a "obrigação" de verificar o seu e-mail diariamente para saber de "motivos alheios pelos quais um voo é antecipado".
A solução apresentada (previsivelmente para mim) era a colocação no próximo voo da companhia. Previsivelmente, mais uma vez, esse voo estava ocupado e, como uma das políticas da companhia é não fazer "overbooking", a alternativa era voar no dia seguinte à tal hora que tinha sido alterada "por motivos alheios". Mandei-os ir apanhar onde mais lhes aprouvesse, não sem antes pedir uma folha para fazer a devida reclamação!
Comprei outro bilhete na companhia que lhe faz concorrência directa. Foi caro. Foi o possível atendendo às circunstâncias. Senão, ainda agora estaria em "transfers" para chegar até Coimbra.
Algo me diz (até porque não é a primeira situação anómala que me acontece) que no meu regresso a Portugal algo de estranho vai acontecer. Tipo: estava escrito lá em cima que cá em baixo iria ser assim (ou algo do tipo)! Eu não acredito em bruxas nem coisas do género. Mas será que há alguma mensagem implícita nestas "desventuras" para tentar chegar ao meu destino? Na próxima, compro só um bilhete com voo de ida...
(Nota pessoal: Serra, respondi à tua "expectativa" enviada por msg)
Em última análise, uma viagem corre mal quando o avião em que se viaja não chega ao seu destino, ficando "retido" algures a meio do caminho, normalmente feito numa amálgama de destroços, excepção feita da caixa negra (sempre me indaguei sobre o tipo de material de que é feita esta peça chave das aeronaves e, ao mesmo tempo, por que é que não se aplica esse material ao resto do avião? e já agora aos restantes meios de transporte?). Adiante...
Por norma já todos passamos pela situação incómoda de ter que esperar pelo nosso voo horas a fio e, muitas vezes sem nenhuma explicação da companhia aérea (quem nunca passou por essa situação que atire um calhau bem pesado). Tudo bem (tudo mal, mas enfim...) até aqui. Agora chegar ao aeroporto, fazer o check-in, ter o bilhete de embarque na mão e olhar, quase incrédulo (ainda pensei que pudesse ser do fuso horário de uma hora existente) que a hora do embarque no avião tinha sido uma hora atrás é, no mínimo, para desconfiar da pontualidade exageradamente britânica (refira-se que a companhia aérea não era, nem pouco mais ou menos, originária desses lados). Um compasso de espera. Uma fila (várias filas paralelas) em paciente espera para fazer todo o processo-tipo nestas situações: identificação, colocar a bagagem para pesar (não exceder um kg que seja para além dos 20 permitidos pela dita companhia aérea), embarque pela porta nº tal, adeus e boa viagem.
Não, nada disto aconteceu(apenas deu para perceber que a mala que levava não tinha atingido o limite de peso permitido). Afinal, o voo VY5112 com origem em Barcelona e destino a Lisboa, já estava a "voar". Impossível! A confirmação do horário tinha sido verificada no dia anterior: 7H10 (hora local) era a hora da partida. Explicação: não havia explicação! "Dirija-se ao balcão de informações da nossa companhia." Aqui, quatro filas apinhadas de passageiros esperavam, com muito pouca paciência, que as duas funcionárias (das quatro que deveriam estar a trabalhar) tentassem resolver os problemas de cada um.
Quanto ao "meu problema", a explicação dada com um indisfarçável incómodo foi a de que "o voo tinha sido antecipado por motivos alheios... blá, blá, blá... e que tinham enviado um mail a avisar os passageiros de tal situação". Ridículo, no mínimo, quando até o número de telemóvel eles pedem para fazer o registo de compra de bilhetes on-line. Teria sido, creio, mais eficaz tentar avisar os passageiros de tal situação, até porque nem toda a gente tem a "obrigação" de verificar o seu e-mail diariamente para saber de "motivos alheios pelos quais um voo é antecipado".
A solução apresentada (previsivelmente para mim) era a colocação no próximo voo da companhia. Previsivelmente, mais uma vez, esse voo estava ocupado e, como uma das políticas da companhia é não fazer "overbooking", a alternativa era voar no dia seguinte à tal hora que tinha sido alterada "por motivos alheios". Mandei-os ir apanhar onde mais lhes aprouvesse, não sem antes pedir uma folha para fazer a devida reclamação!
Comprei outro bilhete na companhia que lhe faz concorrência directa. Foi caro. Foi o possível atendendo às circunstâncias. Senão, ainda agora estaria em "transfers" para chegar até Coimbra.
Algo me diz (até porque não é a primeira situação anómala que me acontece) que no meu regresso a Portugal algo de estranho vai acontecer. Tipo: estava escrito lá em cima que cá em baixo iria ser assim (ou algo do tipo)! Eu não acredito em bruxas nem coisas do género. Mas será que há alguma mensagem implícita nestas "desventuras" para tentar chegar ao meu destino? Na próxima, compro só um bilhete com voo de ida...
(Nota pessoal: Serra, respondi à tua "expectativa" enviada por msg)
Salvé, Aleluia... Ela está de volta (e não, não ressuscitou ao terceiro dia!)
Falamos, obviamente, desse grande "monstruo" que decorou muitas paredes de quartos de jovens em idade dos porquês, sex-symbol incontornável dos famigerados anos 80, "actriz versátil" na arte de representar posições difíceis e, porque não dizê-lo também, cantora/dançarina/performer: Samantha Karen Fox (de seu nome de baptismo).
Do alto dos seus 41 anos, envergando uma fatiota tipo "personal trainer", Samantha não deixou os seus créditos por "corpos alheios" e presenteou todos os que se dignaram comparecer em dia de outras "ressureições" mais religiosas. Mas de uma peregrinação de cariz religioso (cada um tem o seu Deus, respeitemos os credos alheios!) foi o que se constatou em dia de Páscoa em plena sala Razzmatazz a abarrotar de tanta pena e lantejoulas brilhantes!
O concerto/performance, esse, pecou pelo escasso tempo de duração. Mas Samantha, como todos nós, tem contas ao fim do mês para pagar, e como a necessidade aguça o engenho, já prometeu um regresso para breve num "grande" festival de Verão algures.
Entretanto, deliciem-se com esta dupla de ocasião... Um "must"!
Do alto dos seus 41 anos, envergando uma fatiota tipo "personal trainer", Samantha não deixou os seus créditos por "corpos alheios" e presenteou todos os que se dignaram comparecer em dia de outras "ressureições" mais religiosas. Mas de uma peregrinação de cariz religioso (cada um tem o seu Deus, respeitemos os credos alheios!) foi o que se constatou em dia de Páscoa em plena sala Razzmatazz a abarrotar de tanta pena e lantejoulas brilhantes!
O concerto/performance, esse, pecou pelo escasso tempo de duração. Mas Samantha, como todos nós, tem contas ao fim do mês para pagar, e como a necessidade aguça o engenho, já prometeu um regresso para breve num "grande" festival de Verão algures.
Entretanto, deliciem-se com esta dupla de ocasião... Um "must"!
A vida pode ser injusta?
Não lhe bastava ser linda de morrer, como ainda é inteligente, tem bom gosto e, como se não chegasse, ainda sabe cantar (e bem).
"No Promises" é o seu segundo disco e apenas serve para confirmar esta ironia divina. Uma voz de veludo para nos aquecer as noites!
A ver e ouvir num concerto um dia destes, seguramente...
"No Promises" é o seu segundo disco e apenas serve para confirmar esta ironia divina. Uma voz de veludo para nos aquecer as noites!
A ver e ouvir num concerto um dia destes, seguramente...
Wednesday, April 04, 2007
Imagina um Guardia Civil, Ramirez vamos dar-lhe um nome. Saía do aeroporto de Barajas, e como vive ali na Ciudad Lineal, mas nao para os lados do metro dicidiu apanhar um taxi.
Acabava de chegar num voo LIS-MAD, gostou de portugal mas tenta esquecer o atribulado à chegada, e o pastelzinho de nata de oito euros.
Tudo tinha sido planeado com tempo, eram as merecidas férias...Lisboa sempre-lhe dispultou curiosidade e agora com voos tao baratos, cometeu este excesso com o 14º mês.
Ramirez sempre se sentiu a Lei. Ele é o agente da autoridade, leva anos de experienca na profissao, foi um aplicado estudante no curso de formaçao de policia. A experiencia ensinou-o a contornar as mais complexas adversidades de norte a sul de espanha.
Com a emigracao nos 80s comecou a tomar contacto com novas gentes em espanha, bolivianos, marroquinos... Nos 90 chegam senegaleses, ingleses e há boom do turismo. Ao inicio reflectiu se deveria haver tratamento diferenciado entre locais e estrangeiros:
"-No, no soy racista..." Mas depois teve que admitir que realmente cada povo tem as suas espicificidades. As garrafas partidas na cabeça fruto de bebedeiras de adolescentes estao quase sempre associadas a europeus loiros. Mas o carteirista do metro já veste outro estereotipo.
Coincidencia das coincidencias Ramirez gostou de Lisboa, mas vai-lhe ficar para sempre na memória nao poder praticar a sua autoridade em Lisboa. "¿Joder, esto es o no europa?"
Ramirez decidiu que a visita Portugal se deveria iniciar por Fátima e mal pisou Portugal apanhou um taxi que o levasse à Gare del Oriente. Tinha lido que 5 ou 6 euros daria de sobra para pagar esse percurso diminuto.
Foi fatal:
-Hombre, gare do oriente... Donde vais?
-Perdón, no le entiendo, soy español. A la Gare del Oriente para los trenes!"
-Sim sim, quentendi, jásseiquéspanhol, toutaperguntarpaondevaisnocomboio
-Está cerca, no?
-No es isso...A ciudade onde te diriges?
-ahhhh vale vale....Fátima.
-Ohh amigo...Entao isso é uma perninha daqui lá...Te lhevo sem problemas.
Ramirez começava-se a sentir enrolado, nao estava nada cómodo sem a sua farda e sem poder usar a máxima de infancia "o meu pai é policia." que depois adaptou à primeira pessoa.
-No hace falta. No te molestes amigo iré en tren.
-Sim sim...faz falta faz. É uma hora e é barato, pagarás mais no comboio e vaixtar um tempao à espera
-Por favor, no insista, no estoy interessado.
-Caralh*sdoespanholdassee (disse para o volante)
-Agora para voltar pa traz é um berbicacho...A estrada está cortada. Temos que ir lá abaixo dar a volta.
-Perdón, no le entiendo.
O capitulo acaba com 38 euros e 50 centimos de taxi. Algumas rotundas fora do contexto, umas carregadelas nuns botoes do taximetro que nao se percebem bem, e o tipico esticar no preço com extras para malas, aeroporto, subsidio de risco, dominio de idiomas e das 9 às 11 extra para o pequeno almoço.
-Nao se passam facturas a estrangeiros em portugal.
Ramirez nao deu gorjeta. Ficou logo de olho aberto, que as férias estavam-no a deixar meio apagado. Rezou tambem à Nossa Senhora para que nada de grave lhe passasse nestas férias.
No aeroporto deu de caras com um antigo companheiro, vivem perto. O resto da história deve ler-se .
Acabava de chegar num voo LIS-MAD, gostou de portugal mas tenta esquecer o atribulado à chegada, e o pastelzinho de nata de oito euros.
Tudo tinha sido planeado com tempo, eram as merecidas férias...Lisboa sempre-lhe dispultou curiosidade e agora com voos tao baratos, cometeu este excesso com o 14º mês.
Ramirez sempre se sentiu a Lei. Ele é o agente da autoridade, leva anos de experienca na profissao, foi um aplicado estudante no curso de formaçao de policia. A experiencia ensinou-o a contornar as mais complexas adversidades de norte a sul de espanha.
Com a emigracao nos 80s comecou a tomar contacto com novas gentes em espanha, bolivianos, marroquinos... Nos 90 chegam senegaleses, ingleses e há boom do turismo. Ao inicio reflectiu se deveria haver tratamento diferenciado entre locais e estrangeiros:
"-No, no soy racista..." Mas depois teve que admitir que realmente cada povo tem as suas espicificidades. As garrafas partidas na cabeça fruto de bebedeiras de adolescentes estao quase sempre associadas a europeus loiros. Mas o carteirista do metro já veste outro estereotipo.
Coincidencia das coincidencias Ramirez gostou de Lisboa, mas vai-lhe ficar para sempre na memória nao poder praticar a sua autoridade em Lisboa. "¿Joder, esto es o no europa?"
Ramirez decidiu que a visita Portugal se deveria iniciar por Fátima e mal pisou Portugal apanhou um taxi que o levasse à Gare del Oriente. Tinha lido que 5 ou 6 euros daria de sobra para pagar esse percurso diminuto.
Foi fatal:
-Hombre, gare do oriente... Donde vais?
-Perdón, no le entiendo, soy español. A la Gare del Oriente para los trenes!"
-Sim sim, quentendi, jásseiquéspanhol, toutaperguntarpaondevaisnocomboio
-Está cerca, no?
-No es isso...A ciudade onde te diriges?
-ahhhh vale vale....Fátima.
-Ohh amigo...Entao isso é uma perninha daqui lá...Te lhevo sem problemas.
Ramirez começava-se a sentir enrolado, nao estava nada cómodo sem a sua farda e sem poder usar a máxima de infancia "o meu pai é policia." que depois adaptou à primeira pessoa.
-No hace falta. No te molestes amigo iré en tren.
-Sim sim...faz falta faz. É uma hora e é barato, pagarás mais no comboio e vaixtar um tempao à espera
-Por favor, no insista, no estoy interessado.
-Caralh*sdoespanholdassee (disse para o volante)
-Agora para voltar pa traz é um berbicacho...A estrada está cortada. Temos que ir lá abaixo dar a volta.
-Perdón, no le entiendo.
O capitulo acaba com 38 euros e 50 centimos de taxi. Algumas rotundas fora do contexto, umas carregadelas nuns botoes do taximetro que nao se percebem bem, e o tipico esticar no preço com extras para malas, aeroporto, subsidio de risco, dominio de idiomas e das 9 às 11 extra para o pequeno almoço.
-Nao se passam facturas a estrangeiros em portugal.
Ramirez nao deu gorjeta. Ficou logo de olho aberto, que as férias estavam-no a deixar meio apagado. Rezou tambem à Nossa Senhora para que nada de grave lhe passasse nestas férias.
No aeroporto deu de caras com um antigo companheiro, vivem perto. O resto da história deve ler-se .
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